Quanto mais violência no mundo, em torno de nós, mais alta a nossa necessidade de tolerância para que se lhe reduzam os impactos destrutivos.
Quanto puderes, nas áreas de ação que te digam respeito, amplia os teus investimentos de compreensão e paciência, na garantia da paz e da segurança onde estejas.
Certo companheiro terá faltado ao pagamento dessa ou daquela importância que te é devida. Se não te encontras sob o domínio de necessidades prementes, compadece-te dele e aguarda mais tempo. Terá ele sofrido tribulações que desconheces.
Na rua, possivelmente, alguém te dirigiu palavras injuriosas que te espancaram a sensibilidade. Silencia em oração, pedindo à Divina Providência auxílio e entendimento, a benefício daqueles que te agridam. As pessoas que te insultam com certeza se comportam sob o jugo de sofrimentos que nunca experimentaste.
Determinado amigo se te atravessou na estrada, empalmando-te recurso para cuja aquisição definitiva te sacrificaste longamente. Nada reclames. Provavelmente, estará ele conturbado por débitos de resgate urgente que o fazem esquecer as alegrias e os deveres da amizade.
Pessoa particularmente querida te haverá deixado a sós, na execução de compromissos assumidos. Não te revoltes e continua agindo e servindo. Semelhante criatura estará sob transtornos e dificuldades do sentimento e da vida, esperando-te a paciência e a bondade para não cair no poço da delinquência.
Compadece-te dos outros, auxilia-os quanto possas, ora e caminha adiante.
Nunca retribuas mal por mal.
Contribui com a tua parcela de amor para que o ódio desapareça.
Se os danos por ti sofridos, nessa ou naquela situação calamitosa, forem de tão grande porte que te inclines para qualquer providência punitiva, esquece o mal e perdoa os agravos mesmo assim, recordando que, em toda parte, se cumprem espontaneamente os processos da Justiça de Deus.
(Atenção. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)