Quando o Senhor nos exortou à pureza infantil, como sendo a condição de entrada no Plano Superior, não nos convidava à insipiência ou à incultura.
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Recomendava-nos a simplicidade do coração, que se revela sempre disposto a aprender.
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A rebeldia e a impermeabilidade são, quase sempre, escuras características daqueles que pretendem haver encontrado a última palavra em madureza espiritual.
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Nossos excessos de raciocínio, em muitas ocasiões, não passam de desvarios da nossa mente, dominados por incompreensíveis cristalizações de vaidade ou de orgulho.
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Criamos, em nossa invigilância, certos padrões convencionais de conduta que nos impedem qualquer acesso à verdadeira luz e, dentro deles, dormitamos à maneira de pássaros cativos que encarcerassem as próprias asas em estreitas limitações.
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Contudo, quando entendemos que a vida se renova, todos os dias, e quando percebemos que todos os minutos constituem oportunidades de corrigir e aprender, auxiliar e redimir; entramos na posse da simplicidade real, suscetível de fixar em nosso íntimo, novos painéis de amor e sabedoria, paz e luz.
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Guardemos o espírito de surpresa, diante do mundo e, à frente da estrada que o Alto nos destinou, convertamos a nossa ligação com o Pai Celeste por laço essencial de nosso coração com a vida e, dessa forma, estejamos convictos de que cada instante será para nós glorioso passo no Conhecimento Superior ou na direção do Céu.
(Trilha de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).