Culto do Evangelho no lar de Chico Xavier, Uberaba (MG).
Falamos, muitas vezes, em perdão aos que nos ofendem, no entanto, como agir ante aqueles aos quais, consciente ou inconscientemente ofendemos?
Quando o arrependimento ou o remorso nos visitem, comecemos a pensar nas qualidades nobres ou no serviço edificante das vítimas de qualquer atitude intempestiva de nossa parte. Recordemos os favores ou gentilezas que, em algum tempo, nos hajam proporcionado. Abstenhamo-nos de qualquer referência negativa e, surgindo a oportunidade, louvemos algum aspecto dos entes que se lhes fazem queridos, buscando cativar-lhes a simpatia.
Articulando as presentes considerações, não queremos mencionar a adulação indesejável. Envolvamos a pessoa ou as pessoas com as quais desejamos o benefício da conciliação em nosso maior respeito!
As nossas palavras de apaziguamento devem nascer de nosso íntimo, reconhecendo que a inimizade e o antagonismo, mesmo aparentemente justos, não devem tisnar ou perturbar a nossa vida espiritual.
Compreendamos que o erro ou a agressividade de que nos julgamos vítimas, poderão, na origem, ter partido de nós e revisemos a própria consciência, sem autocompaixão, para que realmente nos sintamos livres do mal.
Existem companheiros e companheiras que terão sofrido golpes tão grandes que se acreditam incapazes de qualquer iniciativa para a pacificação com as criaturas que se fizeram instrumentos da amargura que lhes marcam os dias. 8 Entretanto, lembremo-nos de que o brilhante atirado à lama, não deixará de ser brilhante, porque esteja nessa penosa e transitória condição e, pensando nisso, entenderemos que Deus tem recursos para retirar essa preciosidade do lixo humano, fazendo-a brilhar de novo ao domínio da luz.
(Verdade e amor . Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)