QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DE NÃO DESENVOLVER A MEDIUNIDADE OSTENSIVA?

Certa vez, numa entrevista no programa Pinga Fogo, fizeram uma pergunta semelhante à Chico Xavier:

Pergunta: O que acontece para uma pessoa que se recusa a desenvolver sua mediunidade (*), já que esta mediunidade pode ajudar muitas pessoas? Haverá algum castigo ou cobrança?

Resposta: Energias que não doamos podem ser fator de desequilíbrio em nossas vidas. Nossa consciência, em geral, nos cobra uma atitude perante as tarefas que nos cabem. Praticando o Bem em qualquer parte, estaremos colocando nossa mediunidade a serviços de todos.  André Luiz afirma: "Todo bem que não se faz é um mal que se pratica". (Pinga fogo II.  Educação mediúnica. Psicografado por Chico Xavier)

No livro "Mecanismos da Mediunidade" o mesmo autor faz o seguinte esclarecimento: "Acumulando em si mesma as forças autogeradas em processos de profundo desequilíbrio, a alma exterioriza forças mentais desajustadas e destrutivas, pelas quais atrai as forças do mesmo teor, caindo freqüentemente em cegueira obsessiva...

(...)  se as criaturas conscientes não se dispõem à distribuição natural das próprias cargas magnéticas, em trabalho digno, estabelecem para si a degenerescência das energias.

Nessa posição, emitem ondas mentais perturbadas, pelas quais se ajustam a Inteligências perturbadas do mesmo sentido, arrojando-se a lamentáveis estações de aviltamento, em ocorrências deploráveis de obsessão, nas quais as mentes desvairadas ou caídas em monoideísmo vicioso se refletem mutuamente.

E chegadas a semelhantes conturbações, seja no arrastamento da paixão ou na sombra do vício, sofrem a aproximação de correntes mentais arrasadoras, oriundas dos seres empenhados à crueldade, por ignorância - encarnados ou desencarnados -, que, em lhes vampirizando a existência, lhes impõem disfunções e enfermidades de variados matizes, segundo os pontos vulneráveis que apresentem, criando no mundo vastas províncias de alienação e de sofrimento."(Mecanismos da Mediunidade. Cap. 15. Espírito André Luiz.  Psicografado por Chico Xavier)

Na obra "Reencontro com a vida", o Espírito Manoel Philomeno de Miranda aborda a questão no capítulo intitulado "Sintomas da Mediunidade". Diz o autor espiritual:

"Não poucas vezes, é detectada por características especiais que podem ser confundidas com síndromes de algumas psicopatologias que, no passado, eram utilizadas para combater a sua existência.

(...) Sutis ou vigorosos, alguns desses sintomas permanecem em determinadas ocasiões gerando mal-estar e dissabor, inquietação e transtorno depressivo, enquanto que, em outros momentos, surgem em forma de exaltação da personalidade, sensações desagradáveis no organismo, ou antipatias injustificáveis, animosidades mal disfarçadas, decorrência da assistência espiritual de que se é objeto.

Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o Espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas. Por exemplo, na área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono - insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese-; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluêntes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. No comportamento psicológico, ainda apresentam-se: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais - sombras e vultos, vozes e toques - que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de Entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos - encarnado e desencarnado - se viram envolvidos.

Esses sintomas, geralmente pertencentes ao capítulo das obsessões simples, revelam presença de faculdade mediúnica em desdobramento, requerendo os cuidados pertinentes à sua educação e prática.

Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de que são portadores. Após a conveniente terapia que é ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio pessoal, recuperam a harmonia fisica, emocional e psíquica, prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente comportamento, para que não lhe aconteça nada pior, conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos revertido.

Grande número, porém, de portadores de mediunidade, tem compromisso com a tarefa específica, que lhe exige conhecimento, exercício, abnegação, sentimento de amor e caridade, a fim de atrair os espíritos nobres, que se encarregam de auxiliar a cada um na desincumbência do mister iluminativo.

Trabalhadores da última hora, novos profetas, transformando-se nos modernos obreiros do Senhor, estão comprometidos com o programa espiritual da modificação pessoal, assim como da sociedade, com vistas à Era do Espírito imortal que já se encontra com os seus alicerces fincados na consciência terrestre.

(...) A correta educação das forças mediúnicas proporciona equilíbrio emocional e fisiológico, ensejando saúde integral ao seu portador.

Cuidadosamente atendida, a mediunidade proporciona bem-estar físico e emocional, contribuindo para maior captação de energias revigorantes, que alçam a mente a regiões felizes e nobres, de onde se podem haurir conhecimentos e sentimentos inabituais, que aformoseiam o espírito e o enriquecem de beleza e de paz. "(Reencontro com a vida. Cap. 8. Manoel Philomeno de Miranda. Divaldo P. Franco)

Em "O Livro dos Médiuns", Allan Kardec faz perguntas para saber se há fatores inconvenientes para exercer a mediunidade e temos alguns esclarecimentos sobre este assunto:

Pode o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de vista higiênico, abstração feita do abuso ?
"Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a abstenção, ou,  pelo menos , o exercício moderado, tudo dependendo do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral, o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se."
Haverá pessoas para quem esse exercício seja mais inconveniente do que para outras?
"Já eu disse que isso depende do estado físico e moral do médium. Há pessoas relativamente às quais se devem evitar todas as causas de sobre excitação e o exercício da mediunidade é uma delas."  (O Livro dos Médiuns. Cap. 18. Item 221. Allan Kardec)

Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?

"É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens." ( O Livro dos Médiuns. Cap. 17. Item 220. Allan Kardec)

"Toda pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espíritos é, por isso mesmo, médium. (...) Podemos dizer, portanto, que todas as pessoas são, mais ou menos, médiuns." ( O Livro dos Médiuns. Cap. 14. Item 159. Allan Kardec)

Entretanto, segundo Carlos Toledo Rizzini, "Mediunidade, no sentido exato e usual da palavra é a faculdade que certas pessoas têm de entrar ostensivamente em comunicação  com os espíritos e de transmitir mensagens destes fora do campo pessoal." (Evolução para o terceiro milênio. Parte 2. Cap. 4. Item 2. Carlos Toledo Rizzini)

"Temos assim duas áreas de função mediúnica, designadas como mediunidade generalizada e mediunato. A primeira corresponde à mediunidade natural, que todos os seres humanos possuem, e a segunda corresponde à mediunidade de compromisso, ou seja, de médiuns investidos espiritualmente de poderes mediúnicos para finalidades específicas na encarnação." (Mediunidade. Cap. 2. J. Herculano Pires)

Segundo o Espírito Emmanuel, "Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em  favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude.

Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a  desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para  alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua  ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender, em  toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: "Dai de graça o que de graça receberdes''.

 Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho "(ou seja, do passado) ...(Emmanuel. Cap.11. Mensagem aos médiuns. Psicografado por Chico Xavier). 

Segundo os Espíritos Superiores, "A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as consequências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?" ( O Livro dos Médiuns. Cap. 17. Item 220. Allan Kardec)

No livro "Os Mensageiros", o instrutor Tobias afirma que há muito médiuns e doutrinadores que recebem instruções no mundo espiritual antes de reencanarem para conseguir êxito na tarefa mediúnica, porém muitos fracassam quando retornam para a TERRA. Ele faz a seguinte explicação ao Espírito André Luiz:

"Saem milhares de mensageiros aptos para o Serviço, mas são muito raros os que triunfam. Alguns conseguem execução parcial da tarefa, outros muitos fracassam de todo. O serviço legítimo não é fantasia. É esforço sem o qual a obra não pode aparecer nem prevalecer. Longas fileiras de médiuns e doutrinadores para o mundo carnal partem daqui, com as necessárias instruções, porque os benfeitores da Espiritualidade Superior, para intensificarem a redenção humana, precisam de renúncia e de altruísmo. Quando os mensageiros se esquecem do espírito missionário e da dedicação aos semelhantes, costumam transformar-se em instrumentos inúteis. (...) A expressão mediúnica pode ser riquíssima; entretanto, se o dono não consegue olhar além dos interesses próprios, fracassará fatalmente na tarefa que lhe foi conferida.  (...) São muito escassos os servidores que toleram as dificuldades e reveses das linhas de frente. " (Os Mensageiros. Cap. 3. Espírito André Luiz.  Psicografado por Chico Xavier)

Em outra ocasião, o Espírito André Luiz  recebe  outros apontamentos de um médium falido, chamado Otávio, que conta a história da sua queda, dizendo:

"(...) dispunha de considerável cultura evangélica, coisa que, para a vida eterna, é de maior importância que a cultura intelectual, simplesmente considerada. Tive amigos generosos do plano superior, que se faziam visíveis aos meus olhos, recebi mensagens repletas de amor e sabedoria e, no entanto, cai mesmo assim, obedecendo à imprevidência e à vaidade.

(...)Os mordomos de bens da alma estão investidos de responsabilidades pesadíssimas. Os estudiosos, os crentes, os simpatizantes, no campo da fé, podem alegar ignorância e inibição; todavia, os sacerdotes não têm desculpa. É o mesmo que se verifica na tarefa mediúnica. Os aprendizes ou beneficiários, nos templos da Revelação nova, podem referir-se a determinados impedimentos; mas o missionário é obrigado a caminhar com um patrimônio de certezas tais, que coisa alguma o exonera das culpas adquiridas.

(...)Depois de contrair dividas enormes na esfera carnal, noutro tempo, vim bater às portas de "Nosso Lar", sendo atendido por irmãos dedicados, que se revelaram incansáveis para comigo. Preparei-me, então, durante trinta anos consecutivos, para voltar à Terra em tarefa mediúnica, desejoso de saldar minhas contas e elevar-me alguma coisa. Não faltaram lições verdadeiramente sublimes, nem estímulos santos ao meu coração imperfeito. (...)O matrimônio não deveria entrar na linha de minhas cogitações, não que o casamento possa colidir com o exercício da mediunidade, mas porque meu caso particular assim o exigia. (...)Tudo combinado, voltei, não só prometendo fidelidade aos meus instrutores...

(...) Mas, ai de mim, que olvidei todos os compromissos!  Aos treze anos fiquei órfão de mãe e, aos quinze, começaram para mim os primeiros chamados da esfera superior. (...)Meus parentes conduziram-me a um grupo espiritista de excelente orientação evangélica, onde minhas faculdades poderiam ser postas a serviço dos necessitados e sofredores; entretanto, faltavam-me qualidades de trabalhador e companheiro fiel. Minha negação em matéria de confiança nos orientadores espirituais e acentuado pendor para a crítica dos atos alheios compeliam-me a desagradável estacionamento. Os beneméritos amigos do invisível estimulavam-me ao serviço, mas eu duvidava deles com a minha vaidade doentia.

(...)Em seguida, dando largas à ociosidade, cometi uma ação menos digna e fui obrigado a casar-me pela violência. (...) A esposa a que me ligara, tão somente por apetites inconfessáveis, era criatura muito inferior à minha condição espiritual e atraiu uma entidade monstruosa, em ligação com ela, para tomar o papel de meu filho. (...)Atormentaram-me ambos, até ao fim da existência, quando para aqui regressei, mal tendo completado quarenta anos, roído pela sífilis, pelo álcool e pelos desgostos, sem nada haver feito para meu futuro eterno... Sem construir coisa alguma no terreno do bem... (...)Foi por isso que fali, agravando antigos débitos..."(Os Mensageiros. Cap. 7. Espírito André Luiz.  Psicografado por Chico Xavier)

Na mesma obra, o Espírito Belarmino Campos também relata a sua experiência de Doutrinador falido, dizendo:

"Desde criança, meus pais socorreram-me com as noções consoladoras e edificantes do Espiritismo cristão. Circunstâncias várias, que me pareceram casuais, situaram-me o esforço na presidência de um grande grupo espiritista. Os serviços eram promissores, as atividades nobres e construtivas, mas enchi-me de exigências, levado pelo excessivo apego à posição de comando do barco doutrinário. (...) Perdi a serenidade doutro tempo. Comecei a ver nos médiuns, que se retraíam aos meus caprichos, companheiros de má vontade e má fé. Prosseguiam nossas reuniões, mas da dúvida passei à descrença destruidora. (...)estacionei muito tempo, desviado dos meus objetivos fundamentais, porque a escravidão ao dinheiro me transformara os sentimentos.  E assim foi, até que acabei meus dias com uma bela situação financeira no mundo e... um corpo crivado de enfermidades; (...)A revivescência da minha inferioridade antiga religou-me a companheiros menos dignos no plano dos encarnados e desencarnados, e o resto o meu amigo poderá avaliar: tormentos, remorsos, expiações..." (Os Mensageiros. Cap. 11. Espírito André Luiz.  Psicografado por Chico Xavier)

De acordo com Allan Kardec,  "O Espírito sofre a pena de suas imperfeições, seja no mundo espiritual , seja no mundo corporal. (...)Às penas que o Espírito suporta na vida  espiritual   vêm juntar-se as da vida corporal, que são a consequência das imperfeições do homem, de suas paixões, do mau emprego de suas faculdades, e a expiação de suas faltas presentes e passadas. É na vida corporal que o Espírito repara o mal das existências anteriores, que põe em prática as resoluções tomadas na vida  espiritual." (O Céu e o inferno. Cap. 7. Código penal da vida futura. Allan Kardec )

Segundo J. Herculano Pires, a mediunidade de compromisso, também chamada de mediunidade de provas ou ostensiva, " Decorre de compromissos assumidos no plano espiritual, seja para auxiliar indiscriminadamente os que necessitam de ajuda e orientação, seja para o resgate de dívidas morais do passado com entidades necessitadas, cujo estado inferior se deve, em parte ou totalmente, a ações do médium em vidas anteriores. O médium não desfruta apenas as vantagens da mediunidade generalizada, pois vê-se investido de uma missão mediúnica a que os Espíritos deram o nome de mediunato. A situação do médium é bem diferente da comum. Ele é continuamente solicitado para atender a entidades desencarnadas carentes de auxílio e elucidação. Se rejeita o seu compromisso ou tenta protelá-lo fica sujeito a perturbações e finalmente à obsessão. O mediunato lhe foi concedido para reparar os erros do passado e recuperar os espíritos que pôs a perder, levou à descrença e até mesmo à revolta em vidas passadas. Não obstante o determinismo implícito no mediunato, o seu livre-arbítrio continua intacto. Assim como escolheu e pediu essa situação ao voltar à encarnação, por sua livre vontade, assim também poderá agora optar pelo cumprimento da missão ou pela sua rejeição, arcando naturalmente com as conseqüências da fuga ao dever." (Mediunidade. Cap. 3. J. Herculano Pires)

O Espírito de Verdade faz a seguinte advertência: "Todos os médiuns são, incontestavelmente, chamados  a servir à causa do Espiritismo, na medida de suas faculdades, mas bem poucos há que não se deixem prender nas armadilhas do amor-próprio."  (O Livro dos Médiuns. Cap. 31.  Item XV. Espírito de Verdade. Allan Kardec)

Obs. (*):  A expressão "desenvolver a mediunidade" é empregada de forma errônea no movimento espírita, o correto seria dizer  "educar a mediunidade", haja vista que Kardec, em "O Livro dos Médiuns" nos informa que, de certo modo, todos somos, "mais ou menos, médiuns". Portanto, não se desenvolve uma faculdade já existente em nós, o que se pode fazer é educá-la.

Segundo Divaldo Franco, "Mediante a educação mediúnica pode-se evitar a interferência desses espíritos perturbadores em nossa vida de relação normal, para que não venhamos a cair na obsessão simples, que é o primeiro passo para a subjugação - etapa terminal de um processo de três fases." (Diretrizes de Segurança. Item 12. Divaldo Franco / Raul Teixeira)

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