Perante a mediunidade

Reprimir qualquer iniciativa tendente a assinalar a mediunidade, o médium ou os fatos mediúnicos como extraordinários ou místicos.

O intercâmbio mediúnico é acontecimento natural e o médium é um ser humano como qualquer outro.

Certificar-se de que o exercício natural da mediunidade não exime o médium da obrigação de viver profissão honesta na sociedade a que pertence.

Não pode haver assistência digna onde não há dever dignamente cumprido.

Precaver-se contra as petições inadequadas junto à mediunidade.

Os médiuns são companheiros comuns que devem viver normalmente as experiências e as provas que lhes cabem.

Por nenhuma razão elogiar o medianeiro pelos resultados obtidos através dele, lembrando-se que é sempre possível agradecer sem lisonjear.

Para nós, todo o bem puro e nobre procede de Jesus-Cristo, nosso Mestre e Senhor.

Ainda mesmo premido por extensas dificuldades, colocar o exercício da mediunidade

acima dos eventos efêmeros e limitados que varrem constantemente os panoramas sociais e religiosos da Terra.

A mediunidade nunca será talento para ser enterrado no solo do comodismo.

Conversar sobre fenômenos mediúnicos e princípios espíritas apenas em ambientes receptivos.

Há terrenos que ainda não estão amanhados para a semeadura.

Prosseguir sem vacilações no consolo e no esclarecimento das almas, esquecendo espinheiros e pedras do vale humano, para conquistar a luz da imortalidade que fulgura nos cimos da vida.

Desenvolver-se alguém mediunicamente, a bem do próximo, é ascender em espiritualidade.

(Conduta Espírita. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)

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