Penúria e riqueza, na essência, não constam dos elementos que possuímos, mas do sentimento que nos possui.
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A grandeza das concessões de Deus pontilha a rota do homem desde a hora primeira em que se lhe estrutura o berço no campo humano.
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Tudo se conta, em derredor de seus passos, pelo diapasão da previdência constante.
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Ante a melodia silenciosa da renúncia materna, todas as circunstâncias se conjugam favoráveis à criatura para que se desenvolva e ocupe o lugar que a Misericórdia Divina lhe marcou.
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O lar e o sol, a escola e o conhecimento, o trabalho e a amizade enriquecem-lhe todos os marcos, em demanda à tarefa que lhe compete cumprir.
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Entretanto, muitas vezes, pela vocação da sovinice impenitente, recolhe o ouro do mundo para erigir com ele o túmulo suntuoso em que se lhe sepulta a esperança e recebe a benção do amor para transforma-la na algema que o encarcera, por vezes, no purgatório do sofrimento.
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Reter para si somente os bens que a vida espalha é gerar os males reais que nos sitiam a senda e valer-se dos males aparentes da jornada terrestre convertendo-os em valores de entendimento e de aprendizado é criar em si próprio o bem justo que se fará o bem de todos.
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Não nos fixemos na reprovação contra os irmãos aprisionados nos enganos da fortuna passageira e sim auxiliemo-los, sem exigência, a compreender a importância do dinheiro e do tempo para a execução das boas obras.
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Eleva a própria alma ao trabalho constante suscetível de gerar os patrimônios mais elevados da vida e estudando e aprendendo, auxiliando e amando, na abastança ou na carência de recursos materiais, terás o coração a fulgir no caminho, por brilhar em ti mesmo qual estrela da bênção.
(Dinheiro. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).