Confessas que não será difícil o relacionamento com os outros, aqueles que formam a grande comunidade humana.
Mas com os teus... Com aqueles que te constituem a equipe doméstica, afirmas encontrar obstáculos que se te afiguram quase imbatíveis para a convivência em paz e segurança.
Entretanto, considera: aqueles que se nos erigem por familiares são as criaturas com as quais nos interligamos, às vezes, nos mais intrincados compromissos.
Os teus são as tuas afeições, antagonismos, encargos e dívidas do caminho. Quase sempre, remanescem de existências anteriores, solicitando-te amor e exemplo, apoio e cooperação.
Quando se te revelem por desafios e empeços, ama-os e auxilia-os quais se te apresentam. Para isso, porém, é necessário abras o espírito à grande compreensão.
O pai que recebeste estimaria viver nas mais altas demonstrações de superioridade; a mulher que te acolheu nos braços desejaria catalogar-se na condição dos anjos; os irmãos que te carregam o nome quereriam ser modelos de perfeição aos teus olhos e os parentes em geral ficariam felizes desempenhando a função de teus benfeitores, no entanto, são todos eles seres humanos, falíveis quais nós mesmos.
Sem dúvida, em algumas circunstâncias surgirão errados e talvez te decepcionem, tanto quanto nós somos passíveis de falhas, desiludindo a muitos.
Ama os que te partilham a experiência no cotidiano, aprendendo entendimento e tolerância.
Se problemas de convívio aparecerem em tuas áreas de ação mais íntima, conserva paciência e bondade para com os que te cercam.
Em qualquer dificuldade, compadece-te dos teus para que os teus igualmente se compadeçam de ti.
(Palavras do coração. Espírito Meimei. Psicografado por Chico Xavier)