Os dez mandamentos

         Os alunos do primeiro Ciclo de Evangelização estavam aprendendo as três revelações: Os Dez Mandamentos recebidos por Moisés, há muitos anos, no Monte Sinai, no Egito; Jesus, a segunda revelação, exemplo de amor e caridade; e o Espiritismo, a terceira revelação, codificado por Allan Kardec, esclareceu muitos dos ensinamentos deixados por Jesus, que não foram compreendidos na época.
         Aquele dia a professora Mariana explicou que os Mandamentos recebidos por Moisés são atuais e muito importantes. Sugeriu, então, que as regras fossem usadas na sala de aula e escritas em um grande cartaz. Todos concordaram.
         O primeiro mandamento “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, foi analisado por Letícia como amor às criações de Deus, à natureza e as outras pessoas.
         - E respeito pelos outros- continuou Luana. Isso inclui não brigar, não empurrar e não colocar apelidos.
         Silêncio geral na aula. Os alunos lembraram que devem fazer aos colegas somente o que gostariam que fosse feito para eles.
         Alan leu a próxima regra: “Não pronunciar em vão o nome de Deus” e disse que significava não reclamar da vida e não dizer palavrão.
         - Muito bom! – disse a professora. E o próximo: “Lembrar de santificar o sábado”?
         - Fazer preces – disse Anderson. E ajudar aos outros.
         - Mas não só no sábado, e sim todos os dias - lembrou Larissa. E não desperdiçar as oportunidades de estudar e aprender.
         O quarto mandamento : “Honrar pai e mãe” foi colocado no cartaz como respeito aos pais, aos professores, aos funcionários da escola e aos mais velhos.
         Para o seguinte: “Não matar”, Carlos lembrou que não devemos maltratar os animais e as plantas.
         O sexto mandamento “Não trair” foi mais difícil. Mariana sugeriu, então, que fosse colocado no cartaz não colar nas provas e fazer silêncio durante as aulas, para não atrapalhar os colegas que querem ouvir as explicações.
         Foi a vez de Juliana ler:
         - “Não roubar”significa devolver tudo o que pegamos emprestado e cuidar do material dos outros- disse ela.
         “Não mentir” foi mais fácil. Logo alguém disse: “Ser sincero, não enganar e não esconder o material dos outros”.
         - Ótimo! - disse a professora. E o nono? “Não querer as coisas dos outros”?
         - Não pegar nada emprestado sem pedir licença antes – explicou Sarah.
         - E não desejar as coisas que os outros têm: as roupas, o sapato, o cabelo - completou Jéssica.
         - O último eu sei - falou Verônica. “Não querer ter a vida dos outros” significa não desejar mal a ninguém e agradecer a Deus tudo o que temos.
         O cartaz estava pronto.A partir daquele dia, sempre que as crianças não sabem se é certo ou errado o que estão fazendo, elas lêem o cartaz, comprovando que os mandamentos recebidos por Moisés continuam atuais e devem ser seguidos por todos.
(Claudia Schmidt. Fonte: Grupo Espírita Seara do Mestre)

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