O capacete

“Tomai também o capacete da salvação.” — PAULO (Efésios, 6.17)

 

 Se é justa a salvaguarda de membros importantes do corpo, com muito mais propriedade é imprescindível defender a cabeça, nos momentos de luta.

 Aliás, é razoável considerar que os braços e as pernas nem sempre são requisitados a maiores dispêndios de energia.

 A cabeça, porém, não descansa. A sede do pensamento é um viveiro de trabalho incessante. Necessário se faz resguardá-la, defendê-la.

 Nos movimentos bélicos, o soldado preserva-a, através de recursos especiais.

 Na luta diária mantida pelo discípulo de Jesus, igualmente não podemos esquecer o conselho do apóstolo aos gentios.

 É indispensável que todo aprendiz do Evangelho tome o capacete da salvação, simbolizado na cobertura mental de ideias sólidas e atitudes cristãs, estruturadas nas concepções do bem, da confiança e do otimismo sincero.

 Teçamos, pois, o nosso capacete espiritual com os fios da coragem inquebrantável, da fé pura e do espírito de serviço. De posse dele enfrentaremos qualquer combate moral de grandes proporções.

 Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador.

 As forças contrárias ao bem, meu amigo, alvejar-te-ão o mundo íntimo, através de todos os flancos. Defende a tua moradia interior. 10 Examina o revestimento defensivo que vens usando, em matéria de desejos e crenças, de propósitos e ideias, para que os projéteis da maldade não te alcancem por dentro.


(Vinha de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

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