Ajuda a quem te calunia, oferecendo-lhe, em silêncio, novos recursos de apreciação a teu respeito, através dos bons exemplos.
Ampara aquele que te persegue sem razão, endereçando-lhe vibrações de amor, em tuas preces mais íntimas.
Auxilia aquele que te inclina a tipos de felicidade diferente da tua, derramando as bênçãos de tua amizade no nível de evolução em que se coloca.
Sê útil ao companheiro que te não compreende, mantendo-te invariavelmente disposto a socorrê-lo em suas necessidades.
Esquece-te para servir.
Renuncia a ti mesmo, a fim de que o ideal do bem supere o círculo de tua personalidade.
Ajusta-te aos desígnios da união fraterna para registrares, em teu caminho, os anseios e as esperanças de todos os que te cercam.
Considera como teu o sofrimento de teu irmão!...
Compadece-te das vítimas infelizes do ódio e da maldade e, sem o veneno da queixa no teu pensamento ou nos teus lábios, segue distribuindo os dons da bondade pura.
Quando pudermos olvidar o centro escuro de nosso “eu”, envolvendo-o na claridade sublime da vontade de Deus, que deseja o bem e a paz, o progresso e a alegria para todas as criaturas, teremos vencido em nós o egoísmo – velho monstro de mil garras – que nos retém no inferno da crueldade, estabelecendo o céu em nosso próprio coração.
(Escrínio de Luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)