Nasce o Mestre – na manjedoura do coração, sorri divinamente
– entre os impulsos sentimentais -Mostra-se à razão
– à luz da estrela da fé, desenvolve-se, dia a dia – sob os cuidados da alma, alegra a paisagem mental
– renovando a esperança!...Ainda menino – sobe ao templo do cérebro e fala com simplicidade
– confundindo raciocínios doutos - movimenta-se, desde então
– no cosmo individual, aproveita sentimentos singelos
– como se valeu dos pescadores humildes,
e começa o apostolado – da conversão do aprendiz
– devolve movimento – ao coração paralítico,
restitui a visão – aos olhos enganados,
limpa a lepra do mal – ao pensamento invigilante;
equilibra-lhe a mente – invadida pelos princípios das trevas,
revela-lhe a lei do amor – acima dos códigos humanos,
transforma-o, dia a dia – pela divina atuação.
E, quando o mundo inferior se rebela contra o discípulo.
Une-se mais a ele – no cenáculo do espírito,
dá-lhe instruções baseadas – na submissão a Deus,
revela-lhe o mundo maior – glorificando o sacrifício,
dilata-lhe a personalidade – exemplificando a renúncia,
eleva-lhe a estatura – semeando entendimento...
Atingido o Calvário – das responsabilidades interiores,
quando o aprendiz isolado – está sozinho em si mesmo,
entre milhões de pessoas, e, o mesmo Senhor – nascido no presepe íntimo,
que o ampara – no monte do crânio,
concedendo-lhe serenidade – para a cruz dos testemunhos,
a fim de que aprenda – em turbilhões de luta,
a sofrer – amando,
a orar – construindo,
a morrer – perdoando,
para que em pleno infinito – da ressurreição eterna,
haja mais luz divina – sobre as trevas humanas,
mais alegria celeste – sobre as dores terrenas,
e nova bênção resplandeça – no círculo das criaturas,
em favor de nossa redenção – para um mundo melhor.
(Antologia mediúnica do Natal. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)