Julgamento equivocado

        Todos os dias, Dona Maria olhava pela janela de sua cozinha em direção ao varal de roupas na casa de sua vizinha e comentava com a família:

        - Nossa! Como os lençóis daquela mulher estão sujos!

        No dia seguinte, novamente na cozinha e olhando mais uma vez para a sua vizinha, que estendia as roupas, Dona Maria comentava:

        - Não sei como ela não tem vergonha de colocar aquelas roupas imundas no varal!

        E era assim todos os dias. Dona Maria já estava habituada a olhar para o varal da vizinha e criticá-la por tanta roupa suja. Até que, um dia, não suportando mais ver aquilo, decidiu que iria chamar a atenção da vizinha.

        Ao vê-la estendendo seus lençóis, correu na direção da janela da cozinha. Mas, para a sua surpresa, Dona Maria descobriu que a sua janela estava emperrada. E notou também que, ao tentar abri-la, os vidros ficavam com as marcas de sua mão. Desesperada, pegou um pano e começou a limpar os vidros.

        O pano ficou coberto de sujeira.

        Após encerrar a limpeza, ao olhar novamente para o varal da vizinha, pode ver que todas as roupas estendidas estavam limpas, alvas.

        Só então percebeu que, na realidade, o que estava sujo não eram as roupas da vizinha, e sim a sua vidraça.

        Assim como a Dona Maria, também nós nos precipitamos, nos equivocamos no julgamento do próximo.

(Autor desconhecido)

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