Juízo

 Não é necessário que a morte abra as portas de tribunais supremos para que o homem seja julgado em definitivo.

 A vida faz a análise todos os dias e a luta é o grande movimento seletivo, através do qual observamos diversas sentenças a se evidenciarem nos variados setores da atividade humana.

 A moléstia julga os excessos.

 A exaustão corrige o abuso.

 A dúvida retifica a leviandade.

 A aflição reajusta os desvios.

 O tédio pune a licença.

 O remorso castiga as culpas.

 A sombra domina os que fogem à luz.

 O isolamento fere o orgulho.

 A desilusão golpeia o egoísmo.

 As chagas selecionam as células do corpo.

 

 Cada sofrimento humano é aresto do Juízo Divino em função na vida contingente da Terra.

 Cada criatura padece determinadas sanções em seu campo de experiência.

 Compreendendo a justiça imanente do Senhor em todas as circunstâncias e em todas as cousas, atendamos a sementeira do bem aqui e agora, na certeza de que, segundo a palavra do Mestre, cada Espírito receberá os bens e os males do Patrimônio Infinito da Vida, de conformidade com as próprias obras.

( Taça de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

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