Queixas-te de influências perniciosas que te desgastam a vida.
Alegas que Espíritos sofredores te vampirizam as horas e que obsessores te viciam os pensamentos.
E, muitas vezes, a cada dia, experimentas tensão e desespero, cólera e enfermidade.
Para conjurar o perigo, recorres à oração e aos conselhos edificantes.
Tais medidas, no entanto, não obstante providenciais, podem ser comparadas às receitas médicas que, apesar de preciosas, passam despercebidas, se os recursos indicados não forem usados conforme as prescrições.
Isso equivale dizer que os agentes externos são necessários à nossa própria preservação contra os males que nos atormentam, entretanto, se nos propomos realmente a vencê-los, analisemos a nossa posição individual no campo das influências.
Se sabemos marcar os que nos ferem, aqueles aos quais ferimos igualmente podem marcar-nos.
Aos que nos sugiram algo, algo conseguiremos também sugerir.
A solução do problema, em matéria de influências nocivas, será alcançada se criarmos a força e a sugestão do bem no ambiente menos desejável que nos rodeie.
Para isso é preciso que o entendimento e a união se façam ingredientes essenciais de nossa própria atitude.
Não temos necessidade de recear as influências chamadas perniciosas, porquanto, se outros nos influenciam o caminho, também nós desfrutamos a possibilidade de influenciar o caminho alheio.
E estamos convencidos de que tudo aquilo que doarmos aos nossos irmãos para nós voltará.
(Neste instante. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)