“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da Terra.” — PAULO (Colossenses 3.2)
O Cristianismo primitivo não desconhecia a necessidade da mente sã e iluminada de aspirações superiores, na vida daqueles que abraçam no Evangelho a renovação substancial.
O trabalho de notáveis pensadores de hoje encontra raízes mais longe.
Sabem agora, os que lidam com os fenômenos mediúnicos, que a morte da carne não impõe as delícias celestiais.
O homem encontra-se, além do túmulo, com as virtudes e defeitos, ideais e vícios a que se consagrava no corpo.
O criminoso imanta-se ao círculo dos próprios delitos, quando se não algema aos parceiros na falta cometida.
O avarento está preso aos bens supérfluos que abusivamente amontoou.
O vaidoso permanece ligado aos títulos transitórios.
O alcoólatra ronda as possibilidades de satisfazer a sede que lhe domina os centros de força.
Quem se apaixona pelas organizações caprichosas do “eu”, gasta longos dias para desfazer as teias de ilusão em que se lhe segrega a personalidade.
O programa antecede o serviço. O projeto traça a realização.
O pensamento é energia irradiante. Espraiemo-lo na Terra e prender-nos-emos, naturalmente, ao chão. Elevemo-lo para o Alto e conquistaremos a espiritualidade sublime.
Nosso Espírito residirá onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: — “Pensai nas coisas que são de cima.”
(Pão nosso. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)