Fórmula

“Sujeita-nos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós.” — (Tiago, 4:7)

É justo que as nações pacificadas e laboriosas interpretem a guerra como enfermidade da civilização. Como toda moléstia, naturalmente será portadora de determinados benefícios ao porvir do mundo, mas os que não a provocam, restringindo-se aos serviços de defesa, têm o direito natural de observar-lhe a natureza venenosa, propinando-lhe a necessária medicação.
O Evangelho não omite indicações preciosas, nesse capítulo da evolução planetária. Tiago oferece valiosa fórmula em certo versículo de sua epístola à comunidade mundial dos discípulos.
Aconselhando submissão a Deus e resistência ao adversário da ordem divina, solucionou melindroso problema que há ensandecido grandes cérebros da humanidade em todos os tempos.
Povos e coletividades diversas são atormentados com a pergunta: — “Participar da guerra? Entrar na guerra?”
Semelhantes interrogações, todavia, não interessam. O que preocupa de fato, o homem de bem, é saber aceitá-la.
O farisaísmo fermenta o desafio do calvário. Jesus aceitou-o, obedecendo ao bem e resistindo ao mal.
Os romanos orgulhosos lançaram a guerra sobre os continuadores do Mestre Divino. Os cristãos aceitaram-no, atendendo o Cristo e resistindo aos adversários d’Ele.
Os aprendizes da atualidade encontram interrogativas difíceis que é preciso responder prontamente. O discípulo esclarecido não deve ignorar que existem diabos nos infernos visíveis e invisíveis das consciências desviadas.
É imprescindível, portanto, continue cada qual de pé para o trabalho dignificante com o Mestre, sujeitando-se aos rigores da luta que lhe sobrevenham pela vontade do Altíssimo, resistindo, porém, aos inimigos do bem, da verdade e da luz, porque, o contrário disso será fugir à construção do Cristo, na Terra, quando Jesus concedeu-nos lugar em suas obras, a fim de que o mal fuja de nós.
(Harmonização. Espírito Emmanuel.  Psicografado por Chico Xavier)

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