No movimento espírita brasileiro há controvérsias sobre este assunto. Há Espíritas rígidos que afirmam que não existem animais no mundo espiritual, por causa de alguns trechos mal intrepretados das obras publicadas por Allan Kardec. Isto ocorre, pois o codificador discorre muito pouco sobre este assunto, informando poucos detalhes. Deste modo, alguns espíritas rejeitam as obras complementares de outros autores que desenvolvem o tema, apesar destes confirmarem a hipótese de que existam "almas" de animais após a morte, ou seja, que haja possibilidade de que alguns animais mais adiantados convivam temporariamente, por breve período, com os Espíritos em colônias espirituais, conforme há registros nas obras psicografadas por alguns médiuns Espíritas (tais como, por exemplo: Chico Xavier e Yvonne A. Pereira, etc..).
Vejamos quais são os trechos das obras do Codificador que abordam sobre este assunto:
"Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação, haverá neles algum princípio independente da matéria?
Há e que sobrevive ao corpo."
"Será esse princípio uma alma semelhante à do homem?
É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus. "(O Livro dos Espíritos. Questão 597 e 597-a. Allan Kardec).
"Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma?
CONSERVA SUA INDIVIDUALIDADE; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente." (O Livro dos Espíritos. Questão 598. Allan Kardec)
"Pode-se evocar o Espírito de um animal?
Após a morte do animal, o princípio inteligente que havia nele permanece em um estado latente e é imediatamente utilizado pelos Espíritos encarregados desse cuidado para animar novos seres, nos quais ele continua a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos, não há Espíritos errantes de animais, mas somente Espíritos humanos. Isso responde à vossa questão." (O Livro dos Médiuns. 2ª parte. Cap. 25. Item 283. Questão 36. Allan Kardec)
Provavelmente, nesta questão o Espírito respondeu que não há espíritos errantes de animais no mundo espiritual, pois o princípio inteligente não têm consciência dos seus atos, ou seja, não faz escolhas, não percebe o caminho que percorreu e o que lhe resta percorrer, a fim de chegar ao fim da sua jornada. Além disso, permanecem por pouco tempo no mundo espiritual, sua passagem é tão rápida como se fosse nula. Deste modo, não é possível compará-los com um Espírito humano.
Na questão seguinte e demais, há detalhes sobre isto.
"Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, nem estado de erraticidade, como a do homem?
FICA NUMA ESPÉCIE DE ERRATICIDADE, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e UTILIZADO QUASE IMEDIATAMENTE. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas. " (O Livro dos Espíritos. Questão 600. Allan Kardec).
Obs.: Quando os Espíritos Superiores respondem que é "utilizado quase imediatamente", não quer dizer necessariamente que o animal "reencarna imediatamente", portanto, subtende-se novamente que existem animais no mundo espiritual.
"Podeis dizer se vedes em torno de vós Espíritos de cães, gatos, cavalos ou elefantes, como vedes Espíritos humanos?
"Resp. - A alma do animal - tendes perfeitamente razão - não se reconhece após a morte do corpo; é um conjunto confuso de germes que podem passar para o corpo de tal ou qual animal, conforme o desenvolvimento adquirido. Não é individualizada. DIREI, TODAVIA, QUE EM CERTOS ANIMAIS, ENTRE MUITOS, MESMO, HÁ INDIVIDUALIDADE." (Revista Espírita. Julho de 1860. Os animais. Espírito Charlet/ Allan Kardec)
Na Revista Espírita de Maio de 1865, há um relato de que o dono de uma cadelinha (pequena galga) chamada Mika, após a morte do animal de estimação, ouvia um gemido dele, assim como a sua mulher e filha, porém consideraram estranho o fato e obtiveram a seguinte explicação de Allan Kardec, por meio de correspondência:
"Os fatos deste gênero não são ainda bastante numerosos nem suficientemente comprovados para deles deduzir-se uma teoria afirmativa ou negativa. A questão do princípio e do fim do Espírito dos animais apenas começa a surgir, e o fato de que se trata a ela se liga essencialmente. Se não for uma ilusão, pelo menos constata o elo de afinidade que existe entre o Espírito dos animais , ou melhor, de certos animais e o do homem. Aliás, parece positivamente provado que há animais que veem os Espíritos e com estes se impressionam. Temos relatado vários exemplos na Revista, entre outros o do Espírito e o cãozinho, no número de junho de 1860. Se os animais veem os Espíritos, evidentemente não é pelos olhos do corpo. Então, também eles têm uma espécie de visão espiritual.
(...)Não é por meio de sistemas que se poderá resolver esta grave questão, mas pelos fatos. Se deve sê-lo um dia, o Espiritismo, criando a psicologia experimental, é o único que lhe poderá fornecer os meios. Em todo o caso, SE EXISTEM PONTOS DE CONTACTO ENTRE A ALMA ANIMAL E A ALMA HUMANA, este não pode ser, NO CASO DA ALMA ANIMAL, SENÃO DA PARTE DOS MAIS ADIANTADOS. Um fato importante a constatar é que, entre os seres do mundo espiritual, JAMAIS SE FEZ MENÇÃO DE QUE EXISTISSEM ESPÍRITOS DE ANIMAIS. Disso pareceria resultar que aqueles não conservam a sua individualidade após a morte e, por outro lado, que A PEQUENA GALGA, QUE SE TERIA MANIFESTADO, PARECERIA PROVAR O CONTRÁRIO.
De acordo com isto, vê-se que a questão ainda está pouco adiantada, e não se deve forçar a sua solução. Tendo sido lida a carta acima na Sociedade de Paris, a respeito foi dada a seguinte comunicação.
(Paris, 21 de abril de 1865 ─ Médium, Sr. E. Vézy) (...) ENTRE OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E O HOMEM, AS AFINIDADES SÃO PRODUZIDAS PELAS CARGAS FLUÍDICAS QUE VOS RODEIAM e sobre eles recaem. É um pouco a humanidade que influi sobre a animalidade, sem alterar as cores de uma ou da outra. DAÍ ESSA SUPERIORIDADE INTELIGENTE DO CÃO SOBRE O INSTINTO BRUTAL DO ANIMAIS SELVAGEM, e é só a esta causa que poderão ser devidas essas manifestações que vos acabam de ler. Assim, não se enganaram ouvindo um grito alegre do animal reconhecido pelos cuidados de seu dono, vindo, antes de passar ao estado intermediário de um desenvolvimento a outro, trazer-lhe uma lembrança. Assim, A MANIFESTAÇÃO PODEM DAR-SE, MAS É PASSAGEIRA, porque o animal, para subir um degrau, necessita de um trabalho latente que aniquile, para todos, qualquer sinal exterior de vida. Esse estado é a crisálida espiritual onde se elabora a alma, perispírito informe, não tendo nenhuma figura reprodutiva de traços, quebrando-se num estado de maturidade, para deixar escapar, nas correntes que a arrastam, os germes de almas que aí eclodem. Assim, SER-NOS-IA DIFÍCIL FALAR-VOS DOS ESPÍRITOS DE ANIMAIS NO ESPAÇO, pois não existem, ou antes, SUA PASSAGEM É TÃO RÁPIDA QUE É COMO SE FOSSE NULA, e no estado de crisálida eles não poderiam ser descritos.
Já sabeis que nada morre da matéria que sucumbe. Quando um corpo se dissolve, os diversos elementos de que ele é composto reclamam a parte que lhe deram. Oxigênio, hidrogênio, azoto e carbono voltam ao seu foco primitivo para alimentar outros corpos. Dá-se o mesmo com a parte espiritual: Os fluidos organizados espirituais, à passagem, tomam cores, perfumes, instintos, até a constituição definitiva da alma.
Compreendeis-me bem? Sem dúvida eu necessitaria explicar-me melhor...
OBSERVAÇÃO DE ALLAN KARDEC: (...) Como explicação do fato precitado, sua teoria é racional, e no fundo ela está em concordância com a que hoje prevalece nas instruções dadas na maior parte dos centros. Quando tivermos reunido documentos suficientes, resumilos-emos num corpo de doutrina metódico, que será submetido ao controle universal. Até lá são apenas balizas postas no caminho, para clareá-lo." (Revista Espírita. Maio de 1865. Questões e problemas: Manifestação do Espírito dos animais. Allan Kardec)
Apesar de Allan Kardec ter prometido um estudo mais detalhado sobre este assunto, não pôde realizá-lo devido sua morte prematura, em decorrência do excesso de trabalho. No entanto, após a morte do Codificador obtivemos várias confirmações através de pesquisadores e médiuns sérios de que existe a possibilidade da manifestação dos animais mais evoluídos, tais como, por exemplo, o cachorro. Portanto, muitos deles mantém sua individualidade após morte, numa espécie de erraticidade, ou seja, mantém a sua convivência temporária e rápida com os Espíritos desencarnados ou encarnados no mundo espiritual. A sobrevivência após a morte do princípio inteligente do animal, que pode ser chamado de "alma", se quiser, é um fato indiscutível.
De acordo com Cairbar Schutel, " O Sr. Ernesto Bozzano chegou a reunir avultado número dessas manifestações póstumas em seu livro denominado "ANIMALI E MANIFESTAZIONI METAPSICHICHE".
Conquanto grande parte desses espíritos permaneça pouco tempo no Mundo Espiritual, sendo, pouco depois de desencarnados, dirigidos por Espíritos Superiores para tomarem novas encarnações, como disse Allan Kardec, os mais evoluídos podem permanecer por mais tempo na Outra Vida, até ulterior deliberação dos Espíritos dirigentes, ocasião em que tomam novos corpos, de acordo, sempre, com o seu grau de adiantamento, passando, então, o perispírito de cada um por transformações adequadas à espécie em que vêm viver.
(...)O Sr. Robert Austin publicou na North Somerset Gazette o seguinte, cuja veracidade ele afirma: Seu pai, o Juiz Austin, era conhecido amador de cães e possuía um, espanhol, que lhe tinha grande afeição. Era seu companheiro inseparável. O cão, depois de certo tempo, morreu; uma semana após, o Juiz Austin estava em casa de um amigo, em Clifton, com o qual palestrava. Quando se despediu e ia saindo, uma moça escocesa, que se achava então na casa, perguntou quem era esse senhor acompanhado de seu cão. A dona da casa respondeu que era o Juiz Austin, mas acrescentou que ele não tinha cão algum consigo. Ela respondeu que estava vendo distintamente, com ele, um cão, e descreveu exatamente o aspecto de um velho cão espanhol e mesmo a sua atitude peculiar para com seu dono, que era a mesma que tinha, quando vivo, com o Juiz Austin. Narrando o caso o Sr. Austin disse: "Vós podeis pensar o que quiserdes deste caso, mas ele é verídico".
Os casos de aparições de cães, cavalos, gatos, bois, etc., são bem numerosos, e vêm provar a sobrevivência animal. Esses seres, como dissemos, manifestam-se com o seu corpo psíquico - ou perispírito. A imortalidade é a prerrogativa dos seres, desde a mais ínfima à mais elevada na escala da criação, e esses espíritos, quanto mais evoluídos forem, mais tempo permanecerão no Mundo Invisível, para prová-lo. Daí vem a afirmação dos Espíritos reveladores: "O nosso Mundo é povoado de entes humanos e animais; mas os nossos animais são muito mais belos e inteligentes do que os vossos"." (A vida no outro mundo. Cap. 10. Cairbar Schutel)
Os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva?
"Sim; e daí vem que nos mundos superiores, onde os homens são mais adiantados, os animais também o são, dispondo de meios mais amplos de comunicação. São sempre, porém, inferiores ao homem e se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes. " ( O Livro dos Espíritos. Questão 601. Allan Kardec).
Segundo Léon Denis, " Nos animais domésticos, as diferenças de caráter são apreciáveis. Nas mesmas espécies, certos indivíduos parecem muito mais avançados que outros. Alguns possuem qualidades que os aproximam sensivelmente do homem, e são suscetíveis de afeto e de devotamento. Sendo a matéria incapaz de amar e de sentir, é preciso neles admitir a existência de uma alma em estado embrionário." (Depois da morte. Cap. 11. Léon Denis)
Dentre todos os animais superiores, abaixo do homem, qual é o detentor de mais dilatadas idéias-fragmentos?
"O assunto demanda longo estudo técnico na esfera da evolução, porque há idéias-fragmentos de determinado sentido mais avançadas em certos animais que em outros. Assim, da assim, nomearemos o cão e o macaco, o gato e o elefante, o muar e o cavalo como elementos de vossa experiência usual mais amplamente dotados de riqueza mental, como introdução ao pensamento contínuo." ( Evolução em dois mundos. Cap. 38. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).
No livro '' Nosso lar'' o Espírito André Luiz relata tê-los visto no plano espiritual: "(...) Extremamente surpreendido, identificava animais domésticos, entre as árvores frondosas, enfileiradas ao fundo "( Nosso Lar. Cap. 7 . Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier ).
Na obra "Os Mensageiros",enquanto estava no posto de Socorro do mundo espiritual, afirma que recebeu a visita de amigos do "Campo da paz" e viu cavalos, descrevendo a sua chegada da seguinte maneira: " (...) acompanhei os donos da casa, verificando, com indizível surpresa, que tínhamos sob os olhos um belo carro tirado por dois soberbos cavalos brancos. Tratava-se de veículo confortável e interessante, quase idêntico aos velhos carros de serviço público, do tempo de Luis 15, que eu vira, mais de uma vez, em publicações antigas." (Os Mensageiros. Cap. 28. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)
No livro "Memórias de um Suicida", o Espírito Camilo Castelo Branco, através da médium Yvonne A. Pereira descreve também que os suicidas que tinham condições de serem socorridos eram retirados das cavernas do Vale dos Suicidas por macas e posteriormente por veículos puxados por cavalos, vejamos:
(...) "As macas, transportadas cuidadosamente, eram guardadas pelo cordão de isolamento já referido e abrigadas no interior de grandes veículos à feição de comboios, que acompanhavam a expedição. Esses comboios, no entanto, apresentavam singularidade interessante, digna de relato. Em vez de presentarem os vagões comuns às estradas de ferro, como os que conhecíamos, lembravam, antes, meio de transporte primitivo, pois se compunham de pequenas diligências atadas uma às outras e rodeadas de persianas muito espessas, o que impediria ao passageiro verificar os locais por onde deveria transitar. Brancos, leves, como burilados em matérias específicas habilmente laqueadas, eram puxados por formosas parelhas de cavalos também brancos, nobres animais cuja extraordinária beleza e elegância incomum despertariam nossa atenção se estivéssemos em condições de algo notar para além das desgraças que nos mantinham absorvidos dentro de nosso âmbito pessoal. Dirseiam, porém, exemplares da mais alta raça normanda, vigorosos e inteligentes, as belas crinas ondulantes e graciosas enfeitandolhes os altivos pescoços quais mantos de seda, níveos e finalmente franjados. Nos carros distinguiase também o mesmo emblema azulceleste e a legenda respeitável." (Memórias de um Suicida. Cap. 1. Espírito Camilo Castelo Branco. Yvonne A. Pereira)
Entretanto, infelizmente, segundo Herculano Pires, " Muitas pessoas encontram dificuldades em aceitar as descrições da vida de além-túmulo, dos livros de André Luiz, psicografados por Chico Xavier. Mesmo entre os espíritas, já habituados a tratar dos problemas do "outro lado da vida", essas descrições encontraram no princípio, e ainda hoje encontram, certa relutância. Emmanuel explicou, de maneira bastante clara e feliz, no prefácio de Os Mensageiros, que os relatos de André Luiz não devem ser tomados ao pé da letra, mas como um esforço para objetivar, em linguagem terrena, as visões do mundo espiritual. Apesar disso, a extrema semelhança da vida no espaço com a vida na terra ainda perturba algumas pessoas e provoca várias críticas de religiosos e materialistas." (O infinito e o finito. Cap. 32. J. Herculano Pires)
Diante disso, para fazer este estudo consideramos a base doutrinária e a metodologia empregada por Allan Kardec (CUEE), pois conforme Herculano Pires, "Estudar, por exemplo, uma obra de Emmanuel ou André Luiz sem relacionála com as obras de Kardec, a pretexto de que esses autores espirituais superaram o Mestre (cujas obras ainda não conhecemos suficientemente) é demonstrar falta de compreensão do sentido e da natureza da Doutrina. Esses e outros autores respeitáveis dão sua contribuição para a nossa maior compreensão de Kardec. Não podem substituílo. E bom lembrar a regra do consenso universal, segundo a qual nenhum Espírito ou criatura humana dispõem, sozinhos, por si mesmos, de recursos e conhecimentos para nos fazerem revelações pessoais. Esse tipo de revelações individuais pertence ao passado, aos tempos anteriores ao advento da Doutrina. Um novo ensinamento, a revelação de uma verdade nova depende das exigências doutrinárias de: Concordância universal de manifestações a respeito; Concordância da questão com os princípios básicos da Doutrina; Concordância com os princípios culturais do estágio de conhecimento atingido pelo nosso mundo; Concordância com os princípios racionais, lógicos e logísticos do nosso tempo. Fora desse quadro de concordâncias necessárias, que constituem o consenso universal, nada pode ser aceito como válido. Opiniões pessoais, sejam de sábios terrenos ou do mundo espiritual, nada valem para a Doutrina. O mesmo ocorre nas Ciências e em todos os ramos do Conhecimento na Terra." (O Espírito e o tempo. Cap. 2. J. Herculano Pires)
Se Allan Kardec naquela época tinha dúvidas sobre a possibilidade da manifestação dos animais domésticos e inteligentes por meio do perispírito, pois não tinha muitas evidências, atualmente podemos corroborar esta hipótese por causa da existência de outros casos semelhantes relatados por outros médiuns e pesquisadores.
Diante do exposto, conclui-se que existem alguns tipos de animais mais adiantados que convivem temporariamente com os Espíritos no mundo espiritual, num determinado período, apesar de ser breve, e que podem ser vistos por médiuns videntes.