Há muitos indivíduos que gostariam de receber cartas psicografadas dos seus parentes desencarnados, pois segundo os Espíritos Superiores, "A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar. " (O Livro dos Espíritos. Questão 935. Allan Kardec)
No entanto, será que é possível nos comunicarmos com qualquer parente ou amigo que tenha desencarnado, por meio de um médium de psicofonia, através de uma carta psicografada, ou até mesmo em sonhos?
Segundo Allan Kardec, " O médium não tem mais que a faculdade de se poder comunicar, mas a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se estes não quiserem manifestar-se, aquele nada obterá; será qual instrumento sem músico que o toque. Visto que os Espíritos só se comunicam quando querem ou podem, não estão sujeitos ao capricho de ninguém; nenhum médium tem o poder de forçá-los a se apresentarem. "(O que é o Espiritismo. Cap.2. Item 59. Allan Kardec)
"Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou mediante evocação. "(O Livro dos Espíritos. Introdução ao estudo da doutrina espírita. Item 6. Allan Kardec)
"Todos os Espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os que deixaram a vida de pouco, como os que viveram nas épocas mais remotas, os que foram homens ilustres, como os mais obscuros, os nossos parentes e amigos, como os que nos são indiferentes. Isto, porém, não quer dizer que eles sempre queiram ou possam responder ao nosso chamado. Independentemente da própria vontade, ou da permissão, que lhes pode ser recusada por uma potência superior, é possível se achem impedidos de o fazer, por motivos que nem sempre nos é dado conhecer. Queremos dizer que não há impedimento absoluto que se oponha às comunicações, salvo o que dentro em pouco diremos. Os obstáculos capazes de impedir que um Espírito se manifeste são quase sempre individuais e derivam das circunstâncias.
Entre as causas que podem impedir a manifestação de um Espírito, umas lhe são pessoais e outras, estranhas. Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.
Há também a sua própria situação. Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito está pouco desmaterializado. Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta.
As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista. Alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos, dependendo isto da simpatia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do médium exerce sobre o Espírito chamado, o qual pode tomá-lo por intérprete, com prazer, ou com repugnância. Isto também depende, abstração feita das qualidades íntimas do médium, do desenvolvimento da faculdade mediúnica. Os Espíritos vêm de melhor vontade e, sobretudo, são mais explícitos com um médium que lhes não oferece nenhum obstáculo material. Aliás, em igualdade de condições morais, quanto mais facilidade tenha o médium para escrever ou para se exprimir, tanto mais se generalizam suas relações com o mundo espírita.
Cumpre ainda levar em conta a facilidade que deve resultar do hábito da comunicação com tal ou qual Espírito. Com o tempo, o Espírito estranho se identifica com o do médium e também com aquele que o chama. Posta de parte a questão da simpatia, entre eles se estabelecem relações fluídicas que tornam mais prontas as comunicações.
(...) Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá as razões e então é inútil insistir." (O Livro dos Médiuns. Segunda Parte. Cap. 25. Itens 274 a 277. Allan Kardec)
"É um erro acreditar-se que basta ser médium para receber, com igual facilidade, comunicações de qualquer Espírito.
Não existem médiuns universais para as evocações, nem com aptidão para produzir todos os fenômenos.
Os Espíritos buscam, de preferência, os instrumentos que lhes sejam mais apropriados; impor-lhes o primeiro médium que tenhamos à mão, seria o mesmo que obrigar uma pianista a tocar violino, supondo que, por saber música, pode ela tocar qualquer instrumento.
Sem a harmonia, que só pode nascer da assimilação fluídica, as comunicações são impossíveis, incompletas ou falsas. Podem ser falsas, porque, em vez do Espírito que se deseja, não faltam outros, sempre prontos a manifestarem-se e que pouco se importam com a verdade.
A assimilação fluídica é, algumas vezes, totalmente impossível entre certos Espíritos e certos médiuns; outras vezes - e é o caso mais comum - ela não se estabelece senão gradualmente e com o tempo; é o que explica por que os Espíritos se manifestam pelo médium com que estão mais habituados com maior facilidade com que, e também por que as primeiras comunicações atestam quase sempre certo constrangimento e são menos explícitas.
A assimilação fluídica é tão necessária nas comunicações pela tiptologia como pela escrita, visto que, tanto num como noutro caso, se trata da transmissão do pensamento do Espírito, qualquer que seja o meio material por que ela se faça.
Não se pode impor um médium ao Espírito que se quer evocar , convindo deixar-lhe a escolha do instrumento. Em todo o caso, é necessário que o médium se identifique previamente com o Espírito, pelo recolhimento e pela prece, ou mesmo durante alguns minutos, e mesmo muitos dias antes se for possível, de modo a provocar e ativar a assimilação fluídica. É um meio de se atenuar a dificuldade.
Quando as condições fluídicas não são propícias à comunicação direta do Espírito ao médium, ela pode fazer-se por intermédio do guia espiritual deste último; neste caso, o pensamento não vem senão em segunda mão, isto é, depois de haver atravessado dois meios. Compreende-se, então, quanto é importante ser o médium bem assistido; porque, se ele o for por um Espírito obsessor, ignorante ou orgulhoso, a comunicação será necessariamente adulterada.
Aqui as qualidades pessoais do médium desempenham forçosamente um papel importante, pela natureza dos Espíritos que ele atrai a si. " (O que é o Espiritismo. Cap.2. Itens 63 a 68. Allan Kardec)
Chico Xavier, por exemplo, era um bom médium, com o auxílio do guia espiritual Emmanuel, psicografava cartas consoladoras de parentes desencarnados, principalmente para consolar os pais aflitos que o procuravam em busca de notícias dos filhos queridos, que deixaram a vida, quase todos ainda jovens.
Segundo o jornalista e pesquisador Paulo Rossi Severino, " Todas as sextas-feiras, das 14 às 18 horas, conversava com as sessenta pessoas que se conservavam em fila para a consulta. Cada entrevista tinha a duração de cinco a dez minutos, tempo exíguo, mas suficiente para que o entrevistado declarasse seu nome e o da pessoa falecida e, eventualmente, fizesse algum rápido comentário. Em alguns casos, durante o breve encontro, o sensitivo registrava a presença, através da clarividência, de parentes falecidos, citando seus nomes ou referindo-se a um fato qualquer relativo ao desenlace ou a problema familiar.
Deve-se ressaltar que, no transcorrer da consulta, o médium mantinha-se calmo, afável, sereno, exaltava a fé nas criaturas, mas nada prometia. (...) porque, segundo sua experiência, são os mentores espirituais que o assistem os verdadeiros condutores da reunião. Somente eles sabem quais os espíritos que estão em condições de trazer suas notícias. Esgotado o horário de entrevistas, em outro compartimento, sob a orientação do médico espiritual, Bezerra de Menezes, o médium prescrevia o receituário aos doentes que haviam deixado seus nomes, no transcorrer das entrevistas, com os cooperadores da reunião, atividade que se prolongava até meia-noite ou avançava um pouco mais.
Ao término do receituário, o médium deslocava-se para a mesa no salão principal, onde os expositores comentavam temas da Doutrina Espírita, procurando manter a harmonia espiritual do ambiente. Iniciava, então, a recepção da mensagem do mentor espiritual e dos familiares desencarnados, tarefa que se prolongava, um raro, madrugada adentro, como tivemos oportunidade de observar.
Diante de um público numeroso, duzentas a trezentas pessoas, por noite, o médium retira os óculos, cobre os olhos com a mão esquerda e, suavemente, inicia a escrita. O lápis corre célere,captando seis, oito ou mais cartas-mensagens, três a quatro horas além da meia-noite. O público não percebe a troca de espíritos comunicantes. Todas as mensagens são colocadas no mesmo bloco por uma paciente auxiliar, sra. Zilda Batista, abnegada cooperadora do Grupo Espírita da Prece que há cerca de trinta anos cumpre essa tarefa.
Concluídos os trabalhos, o presidente, sr. Weaker Batista, chama em voz alta o destinatário, que se mantém em pé, próximo à cabeceira da mesa, enquanto o próprio médium procede à leitura da carta. "(A vida triunfa. Parte 1. Cap. 3. Paulo Rossi Severino)
Numa dessas ocasiões, um senhor perguntou ao Chico: "Porque ainda não recebi notícias de minha filha? Já vim aqui várias vezes e ainda não tive essa felicidade..." O Chico, amável como sempre, respondeu: "Não depende de mim, meu irmão; o telefone toca de lá para cá e não daqui para lá." O senhor agradeceu a resposta e pensativo saiu esperando nova oportunidade." (Luz Bendita. Cap. 9. Daisy Andrade Pastor Almeida. Chico Xavier)
É importante esclarecer que a frase " o telefone toca de lá para cá e não daqui para lá", não deve ser tomado ao pé da letra, no sentido de entender que o médium Chico Xavier seja contrário à possibilidade de evocar-se os Espíritos, ele apenas quis explicar que as mensagens não depediam da vontade dele.
"Com efeito, sabeis por experiência que não basta chamar, ao acaso, o Espírito desta ou daquela pessoa. Os Espíritos não vêm assim, à nossa vontade ou capricho , e não respondem a tudo quanto a fantasia nos leva a lhes perguntar." (Revista Espírita. Julho de 1859. Sociedade pariense de estudos Espíritas. Allan Kardec)
Milhares de pessoas batiam à porta do médium brasileiro querendo se comunicar com parentes ou amigos com a esperança de receber uma mensagem consoladora.
Segundo o jornalista Marcel Souto Maior, "As histórias surpreendentes, e consoladoras, se acumulavam. Da ponta de seu lápis saíam, por exemplo, mensagens como a enviada por uma filha a sua mãe. Ela, o marido e suas duas filhas tinham morrido quando o carro em que viajavam bateu de frente com um caminhão de refrigerantes. A tragédia era arrematada por um detalhe ainda mais assustador: a autora da carta, Maria das Graças Gregh, estava grávida de nove meses quando morreu. Na carta de Maria das Graças escrita por Chico, vinham notícias de Gregh Júnior, ele mesmo, o feto enterrado em sua barriga. Já era um garoto no outro mundo...
(...)Marlene R. S. Nobre, mulher do Deputado Freitas Nobre, diretora do jornal Folha Espírita, se juntou a outros três pesquisadores e estudou cem mensagens particulares escritas por Chico Xavier.
Após entrevistarem os destinatários de cada carta do além, eles chegaram a conclusões curiosas. Por exemplo: 58% das pessoas brindadas com cartas de seus mortos eram católicas (contra 37% de espíritas), o pai recebia mais notícias do que a própria mãe (45% contra 38%), 25% das pessoas beneficiadas com as mensagens particulares nunca tinham se encontrado com Chico Xavier antes (65% o visitaram mais de um vez). Em 95% dos casos, Chico não conhecia o morto. Nenhum dos consultados encontrou um erro nas mensagens. Em algumas longas noites, quando seu coração deixava, Chico chegava a pôr no papel oito cartas do outro mundo. Saía esgotado. Em 1985, diante da romaria de sofredores até a cadeira onde ele estava sentado, desabafou:
- A dor de tanta gente me penetra em toda a alma.
Ele se sentia impotente. Por que a multidão ainda precisava tanto dele?
Por que não colocava em prática as lições publicadas em seus quase trezentos livros? Por que não se consolava com os textos ditados pelos mortos? Para se proteger do desânimo, ele recorria ao bom humor recomendado por Eça de Queiroz. E se permitia trocadilhos típicos de Emmanuel. Numa tarde, passou de carro por um ônibus apinhado de fiéis, todos interessados em conversar com ele, e acenou com a mão. Um amigo, a seu lado, sugeriu que parassem:
- O senhor poderia dizer a eles algumas palavras de paz...
Chico sorriu:
- Tire o Z e bota o pessoal para trabalhar. Essa gente precisa de pá, além de paz. Para Chico, como para Emmanuel, o melhor remédio era mesmo o trabalho."(As Vidas de Chico Xavier. Cap.11. Marcel Souto Maior )
Na Revista Espírita de Agosto de 1866, observamos que também há um questionamento sobre o motivo pelo qual muitas mães aflitas não recebem notícias dos seus filhos desercarnados e temos o seguinte esclarecimento:
"Por que todas as mães que choram seus filhos, e que ficariam felizes se com eles se comunicassem, muitas vezes não o podem? Por que a visão deles lhes é recusada, mesmo em sonho, não obstante seu desejo e suas preces ardentes?
Além da falta de aptidão especial que, como se sabe, não é dada a todos, por vezes há outros motivos, cuja utilidade a sabedoria da Providência aprecia melhor que nós. Essas comunicações poderiam ter inconvenientes para as naturezas muito impressionáveis; certas pessoas poderiam delas abusar e a elas se entregar com um excesso prejudicial à saúde. A dor, em semelhante caso, sem dúvida é natural e legítima; mas algumas vezes é levada a um ponto desarrazoado. Nas pessoas de caráter fraco, muitas vezes essas comunicações tornam mais viva a dor, em vez de a acalmar, razão por que nem sempre lhes é permitido receber, mesmo por outros médiuns, até que se tenham tornado mais calmas e bastante senhoras de si para dominar a emoção. A falta de resignação, em semelhante caso, é quase sempre um motivo de retardamento.
Depois, é preciso dizer que a impossibilidade de comunicar com os Espíritos que mais se ama, quando se o pode com outros, é muitas vezes uma prova para a fé e a perseverança e, em certos casos, uma punição. Aquele a quem esse favor é recusado deve, pois, dizer-se que sem dúvida mereceu; cabe-lhe procurar a causa em si mesmo, e não atribuí-la à indiferença ou ao esquecimento do ser lamentado.
Finalmente, há temperamentos que, não obstante a força moral, poderiam sofrer o exercício da mediunidade com certos Espíritos, mesmo simpáticos, conforme as circunstâncias. Admiremos em tudo a solicitude da Providência, que vela sobre os mínimos detalhes, e saibamos submeter-nos à sua vontade sem murmurar, porque ela sabe melhor que nós o que nos é útil ou prejudicial. Ela é para nós como um bom pai, que nem sempre dá a seu filho o que ele deseja.
Dão-se as mesmas razões no que concerne aos sonhos. Os sonhos são as lembranças do que a alma viu no estado de desprendimento, durante o sono. Ora, essa lembrança pode ser interdita. Mas aquilo de que não nos lembramos não está, por isto, perdido para a alma; as sensações experimentadas durante as excursões que ela faz no mundo invisível, deixam ao despertar impressões vagas; e não referimos pensamentos e idéias cuja origem muitas vezes não suspeitamos. Podemos, pois, ter visto durante o sono os seres aos quais nos afeiçoamos, com os quais nos entretemos e não lhes guardar a lembrança. Então dizemos que não sonhamos." (Revista Espírita. Agosto de 1866. Comunicação com os seres que nos são caros. Allan Kardec)
O Espírito Bernardin faz a seguinte recomendação: "Meus filhos, não procureis, como fazem os ignorantes, distrações materiais, satisfação à curiosidade. Não vades, sob o menor pretexto, chamar a vós, Espíritos dos quais não tendes a menor necessidade. Contentai-vos com vos entregardes sempre aos cuidados e ao amor de vossos guias espirituais. Eles jamais vos faltarão.
(...) Que aqueles que desejam evocar os parentes e amigos, não o façam jamais senão com um objetivo de utilidade e de caridade. É um ato sério, muito sério, chamar os Espíritos que erram em redor de vós. Se não trouxerdes a fé e o recolhimento necessários, os Espíritos maus tomarão o lugar daqueles que esperais; enganar-vos-ão, vos farão cair em erros profundos e vos arrastarão por vezes a quedas terríveis!
Não esqueçais, pois, meus amigos, que o Espiritismo, sob o ponto de vista religioso, é apenas a confirmação do Cristianismo, porque o Cristianismo entra inteirinho nestas palavras: Amar ao Senhor sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo." (Revista Espírita. Junho de 1862. Ensinos e dissertações espíritas. Médium: Sra. Collignon. Allan Kardec)
"O Espiritismo nos ensina ainda que os Espíritos não estão às ordens de ninguém; que vêm quando querem e com quem querem; que quem que pretendesse tê-los à sua disposição e governá-los à vontade, pode, com razão passar por um ignorante ou um charlatão; que é ilógico, assim como irreverente, admitir que os Espíritos sérios estejam ao capricho do primeiro que chegue, que pretenda evocá-los, a toda hora e a tanto por sessão, para fazê-los desempenhar um papel de comparsa; que há mesmo um sentimento instintivo de repugnância ligado a ideia de que a alma do ser que se chora venha ao preço de dinheiro." (Revista Espírita. Agosto de 1863. Ainda uma palavra sobre os espectros artificiais e ao Sr. Oscar Comettant. Allan Kardec)
Portanto, os espíritas devem desconfiar dos médiuns que oferecem cartas psicografadas de parentes desencarnados, pois aqueles que fazem promessas que não podem cumprir são verdadeiros charlatões.