Há doutos — pretensiosos.
Há prudentes — astutos.
Há pequeninos — vilões.
Há ricos — indigentes.
Há pobres — insanos.
Há mendigos — desordeiros.
Há sábios — santos.
Há cientistas — angélicos.
Há humildes — iluminados.
Há milionários — beneméritos.
Há servos — sublimados.
Há pedintes — que distribuem amor
Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos.”
Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente.
Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente.
E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos, cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação.
Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu, certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.”
E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.
(Viajor. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)