Objetivo: Ter uma melhor compreensão da parábola dos Trabalhadores da última hora.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 30 min.
Material: figuras (imprimir em papel canson A4), furador, barbante, jornal, pincéis, tinta guache rocha e verde.
Descrição: O Evangelizador deverá, previamente, imprimir as figuras, fazer dois furos na parte superior de cada uma delas para inserir o barbante, de modo que a figura possa ser pendurada ao pescoço do aluno. O Evangelizador representará o proprietário da vinha e, portanto, deverá distribuir as figuras dos trabalhadores para os alunos e escolher um deles para ser o administrador. O grupo de trabalhadores que foram contratados primeiro terá mais tempo que os demais para realizar o trabalho (pintura das uvas) , então serão chamados primeiro (2 minutos antes dos demais). E assim deve ser feito sucessivamente como os demais trabalhadores, conforme o horário que foram chamados na parábola.
Então os alunos deverão pintar as uvas com tinta guache roxa e verde sobre o jornal. Após todos terminarem o administrador deverá dar um denário para cada um e explicar que estão recebendo conforme o combinado, que o dono da vinha foi justo porque considerou, não o tempo, mas, a qualidade do serviço feito. Então, os alunos poderão questionar o motivo pelo qual os primeiros chamados, que tinham recebido mais tempo, produziram menos (pintaram menos uvas). Então o Evangelizador deverá esclarecê-los com o seguinte comentário abaixo:
Obs.: Cada aluno deverá receber um crachá com a figura. Portanto, alguns alunos receberão a figura dos primeiros homens a serem chamados, outros dos trabalhadores que foram chamados às 9:00h, às 12:00h, às 15:00h e às 17:00h.
Comentário: Há operários diligentes, de boa vontade, que, devotando-se de corpo e alma às tarefas que lhes são confiadas, produzem mais e melhor, em menos tempo que o comum, assim como há os mercenários, os que não têm amor ao trabalho, os que se mexem somente quando são vigiados, os que estão de olhos pregados no relógio, pressurosos de que passe o dia, cuja produção, evidentemente, é muito menor que a dos primeiros. (...) Os trabalhadores da primeira hora são os espíritos que contam com maior número de encarnações, mas que não souberam aproveitá-las, perdendo as oportunidades que lhes foram concedidas para se regenerarem e progredirem. Os trabalhadores contratados posteriormente simbolizam os espíritos que foram gerados há menos tempo, mas que, fazendo melhor uso do livre-arbítrio, caminhando em Linha reta, sem se perderem por atalhos e desvios, lograram em apenas algumas existências o progresso que outros tardaram a realizar. Assim se explica porque “os primeiros poderão ser dos últimos e os últimos serem os primeiros” a ganhar o reino dos céus. (Parábolas Evangélicas. Cap. 7. Rodolfo Calligaris).
(baseada no livro: Parábolas Evangélicas. Cap. 7. Rodolfo Calligaris)