Objetivo: Mostrar que o "céu" e o "inferno" não são locais fixos e únicos e nem povoados por criaturas fantasiosas, nós mesmos podemos criar e fazer parte do "céu" ou do "inferno", conforme pensamos e agimos.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 min.
Material: Cartolina com canetinha (ou lousa com giz), 1/2 papel sulfite , lápis de escrever e lápis de cor.
Descrição: O Evangelizador deverá distribuir 1/2 folha de papel sulfite e um lápis de escrever para cada participante e explicar às crianças que farão uma brincadeira que exigirá de todos muita atenção e silêncio. Deverá mostrar-lhes um cartaz onde esteja escrito, EM LETRAS BEM GRANDES, a palavra CÉU e solicitar que fechem seus olhos durante um minuto para pensarem em tudo que aquela palavra lhes sugere. Após este tempo, o Evangelizador pedirá que abram os olhos e escrevam, ou desenhem, em uma folha de papel , aquilo que lhes passou pela cabeça ao lerem a palavra “céu”. Deverão realizar a tarefa em cinco minutos. Depois deverá repetir a brincadeira com a palavra INFERNO. Quando todos terminarem, deverão dizer o que escreveram ou mostrar o que desenharam, para que o Evangelizador possa anotar ou colar no cartaz.
Obs. : As ideias repetidas não precisarão ser anotadas duas vezes.
Comentário: Nós mesmos podemos criar o "céu" e o "inferno", conforme pensamos e agimos. Nós mesmas, as criaturas encarnadas, estaremos dentro de "regiões" criadas pelo nosso pensamento, além de permanecermos na crosta do planeta.
Segundo a médium Yvonne Pereira, " No espaço , como, aliás, na Terra, a vontade é soberana, o pensamento é motor, é produtor, é criador. Reúne-se, por exemplo, um grupo, uma falange de Espíritos evoluídos, que resolvem criar uma comunidade social no Espaço, destinada a acelerar seus trabalhos e iniciativas em prol do progresso e do bem comum. São espiritualmente homogêneos, dotados de elevadas capacidades morais, intelectuais e artísticas, além de serem técnicos no assunto. Seus pensamentos vibram uníssonos, do que resultam irradiações e movimentações poderosas, coordenadoras, intensas até ao deslumbramento e ao incompreensível para nós outros, os mortais inferiores. Eles já teriam programado o que desejavam produzir: uma escola para a reeducação geral de Espíritos frágeis que delinquiram nas experiências terrenas; um asilo ou reformatório, um hospital para o reajustamento mental ou vibratório de pobres sofredores que partiram da Terra envoltos em complexos deploráveis; um palácio para reuniões solenes, uma cidade.
A força motora dos seus pensamentos poderosamente associados e disciplinados, irradiando energias cuja natureza o homem ainda não poderá conceber, agirá sobre aqueles fluidos e essências e edificará o que antes fora delineado e desejado. Comumente, esse trabalho é lento e requer perseverança para o seu aperfeiçoamento. Será tanto mais rápido quanto maiores forem as potências mentais criadoras reunidas.
(...)Tratando-se de entidades inferiores, dá-se idêntico fenômeno de criação mental, não obstante a diferença impressionante na direção criadora, uma vez que estes operadores ignoram sejam os ambientes que os rodeiam criações de suas próprias mentes, pois que o feito também se poderá operar à revelia da vontade premeditada e intencional, sob o choque emocional da mente exacerbada, bastando apenas que seus pensamentos trabalhem ou se impressionem com imagens fortes, como acontece com os suicidas, que vivem rodeados de cenas macabras de suicídio."(Devassando o invisível. Yvonne Pereira).
(Baseada no livro: Devassando o invisível de Yvonne Pereira e no blog: https://peloscaminhosdaevangelizacao.blogspot.com.br/2012/08/ceu-e-inferno-existem.html)