Objetivo: Identificar os sentimentos de ciúme ou inveja que ainda estão presentes no nosso coração e mostrar como devemos combatê-los.
Participantes: Máximo 8 alunos.
Tempo Estimado: 15 minutos.
Material: Perguntas.
Descrição: O Evangelizador deverá escolher 8 alunos e fazer as seguintes perguntas abaixo. Um de cada vez, responderá a pergunta que lhe foi direcionada e logo em seguida o Evangelizador deverá fazer um comentário, sem fazer críticas ao aluno, caso ele tenha dito que sentiria inveja, ciúme, raiva, tristeza ou medo.
Perguntas:
1. Se a sua mãe comparasse você ao seu irmão e dissesse que ele é mais estudioso, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, iria começar a estudar mais para conseguir passar no vestibular, pois gostaria de fazer faculdade e me tornar um bom profissional no futuro...
2. Se o seu pai fizesse um elogio ao seu irmão e dissesse que ele é mais carinhoso, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, iria começar a ser mais carinhoso com o meu pai, pois talvez ele tenha dito isto, pois esteja sentindo falta do meu amor ...
3. Se você percebesse que os seus pais estão dando mais atenção ao seu irmão mais novo, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, iria pensar que ele precisa de mais atenção, pois é pequeno . Ele ainda não sabe falar e fazer as coisas sozinho, portanto precisa de mais cuidados, assim como eu também já precisei quando era pequeno...
4. Se a sua professora dissesse que o seu colega é o melhor aluno da classe, o que você sentiria ?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, reconheceria o esforço do meu colega e teria admiração por ele. Ele seria uma fonte de inspiração para eu me tornar melhor...
5. Se você tivesse perdido o campeonato de futebol e seu amigo tivesse ganhado uma medalha, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, lhe daria os meus parabéns e reconheceria o seu talento. Além disso, pediria conselhos a ele e treinaria mais para tentar vencer no próximo campeonato. Numa competição temos que aprender a aceitar a derrota...
6. Se a sua tia dissesse que a sua prima é a menina mais bela da família, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, não daria importância, pois sei que o mais é importante é a beleza interior: as virtudes do nosso coração. A beleza exterior se deteriora com o tempo...
7. Se você soubesse que o seu amigo ganhou um brinquedo que gostaria de ter, mas sua mãe não pôde comprar, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, entenderia que minha mãe não pode comprar tudo e me contentaria com os brinquedos que já tenho. Aliás, poderia brincar com o brinquedo do meu amigo, seria mais divertido.
8. Se você percebesse que a sua avó agrada mais o seu irmão, o que você sentiria?
Comentário do Evangelizador: Se eu fosse essa criança, não me importaria e pensaria que talvez ela esteja agradando mais o outro, pois ele deve estar doente ou com algum problema.
Comentário: Alguns dizem que sentiriam raiva, mas geralmente esta emoção primária está associada ao medo ou a tristeza. A raiva associada a tristeza é uma emoção complexa chamada de inveja (raiva+tristeza=inveja), e a raiva associada ao medo é chamada de ciúme (raiva+medo=ciúme). As vezes as pessoas confundem ciúme com inveja, mas são sentimentos diferentes. O ciúme é motivado pelo medo de perder ou dividir algo que se tem ou acredita ser só seu — como atenção, amor, exclusividade. Já a inveja é um sentimento de tristeza diante da felicidade alheia, isto é, quando a pessoa se compara com outra e deseja possuir ou apoderar-se do que ela tem . A inveja e o ciúme nos trazem muito sofrimento. Então como poderemos transformar estes sentimentos desagradáveis?
A inveja e o ciúme nascem da auto-rejeição que fazemos conosco, justamente por não acreditarmos em nossos potenciais evolutivos. O primeiro passo para banir estes sentimentos dos nossos coraçãos é perceber que nem sempre teremos as habilidades que gostaríamos, mas podemos desenvolvê-las através do estudo e da prática. Além disso, podemos ter outras habilidades que os outros não possuem. Por exemplo, podemos ser ótimos desenhistas e outros podem ser bons em fazer cálculos... Devemos perceber que temos os nossos valores e admirar-nos como somos. É importante também compreender que para adquirir uma habilidade é necessário aprender com aqueles que são mais experientes e admirar o seu talento. É importante reconhecer o valor daqueles que se esforçaram muito para adquirir uma determinada habilidade, pois assim estaremos respeitando-os. Além disso, devemos aprender a nos contentar com o que temos e ser menos apegados as coisas materiais ou as pessoas. Não devemos nos comparar com os outros, pois cada indivíduo é diferente e possui uma tarefa específica para cumprir na Terra. Às vezes, os nossos pais, familiares ou professores fazem comparações, pois querem agradar aqueles que se esforçam e estimular os outros a se esforçarem também...Não devemos ficar chateados com eles, pois também cometemos erros... Devemos nos esforçar para nos tornar pessoas melhores para conquistar a felicidade suprema.
Em que consiste a felicidade dos Espíritos bons? Allan Kardec perguntou e os Espíritos Superiores responderam:
“Em conhecer em todas as coisas; em não sentir em ódio , nem ciúme , nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos homens. O amor que os une lhes é fonte de suprema felicidade. Não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material. São felizes pelo bem que fazem. "(O Livro dos Espíritos. Questão 967. Allan Kardec)
(Baseada na mensagem " Sofrimentos" do livro "Caderno de mensagens" ditado pelo espírito Hilário Silva e psicografado por Chico Xavier e nos sites:https://ciumes.com/artigos/ciume-vs-inveja; https://br.psicologia-online.com/a-roda-das-emocoes-de-robert-plutchik-237.html)