Objetivo: Compreender o motivo pelo qual o futuro do homem nem sempre pode ser revelado.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10min.
Material: lousa e giz.
Descrição: O Evangelizador deverá escrever a seguinte pergunta na lousa: Se um Espírito lhe revelasse o futuro e dissesse que você daqui um mês iria ganhar uma enorme herança de família, o que iria fazer? (Aguarde as respostas). Talvez uns irão dizer que não precisarão mais estudar, outros que não irão trabalhar, ou ainda que iriam gastar com viagens ou comprar um carro ou uma mansão.
Comentário: Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria do presente e não obraria (trabalharia) com a liberdade com que o faz, porque o dominaria a idéia de que, se uma coisa tem que acontecer, inútil será ocupar-se com ela, ou então procuraria obstar a que acontecesse. ( O Livro dos Espíritos. Questão 869. Allan Kardec) Se soubéssemos de antemão o fim de cada coisa, é fora de dúvida que a harmonia geral ficaria perturbada. A segurança de um porvir ditoso (feliz) tiraria ao homem toda a atividade, pois que nenhum esforço precisaria ele empregar para alcançar o objetivo que sempre colima: o seu bem-estar. Paralisar-se-iam todas as forças físicas e morais. As mesmas conseqüências produziria a certeza da infelicidade, em virtude do desânimo que ganharia a criatura. Ninguém se disporia a lutar contra a sentença definitiva do destino. (Obras Póstumas. A segunda vista. Allan Kardec).
Obs.: O Evangelizador ainda deverá dizer que mesmo que isso aconteça, ou seja, ganhássemos uma herança, ninguém deveria deixar de estudar ou trabalhar, pois é através do estudo e trabalho que conseguimos desenvolver a nossa inteligência e a nossa moral. Se tivermos o dinheiro suficiente para o nosso sustento, devemos fazer trabalhos voluntários, pois temos a obrigação de ser útil aos nossos semelhantes (vide: O Livro dos Espíritos. Questão 679. Allan Kardec).
(Baseada no Livro dos Espíritos. Questão 679 e 869. Allan Kardec / Obras Póstumas. A segunda vista. Allan Kardec)