Objetivo: Mostrar que o problema da assistência social à pessoas carentes, não é apenas responsabilidade do poder público, é um problema de todos.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 20 min.
Material: 1 almofada redonda com imagem do smile triste, música instrumental (sugestão: https://youtu.be/_A5hzYvn-iw), notebook ou rádio.
Descrição: O Evangelizador deverá colocar a música com o som baixo e os participantes deverão formar um grande círculo. Depois o Evangelizador deverá fornecer uma almofada com a imagem do smile triste para um dos participantes e orientar para que ele arremesse para o outro jogador dizendo - “Isso não é meu!”. Quem recebe a almofada deverá arremessar imediatamente para outra pessoa dizendo a mesma frase – “Isso não é meu!” e assim vai sucessivamente, pois o momento que parar a música o aluno que estiver com a almofada deverá responder uma pergunta difícil (Obs.: Deixe a música tocar uns 5min e depois desligue o som).
Faça o seguinte comentário e pergunta para o aluno que estiver com a almofada: " Imagine que este smile represente alguém que esteja com problemas na sociedade... Um morador de rua, por exemplo... Será que este problema não é seu?" (Aguarde a resposta do aluno)
Comentário final: Muitos dizem que a responsabilidade de ajudar os moradores de rua é do poder público, e dizem que o problema não é seu... "A Assistência Social, no fundo, deve pertencer ao poder público. Indiscutivelmente, ninguém nega isso, mas se estamos na praia, vendo companheiros que se afogam, como recusar cooperação ao serviço de salvamento, quando estamos aptos a nadar? Não adianta dar migalhas aos irmãos em penúria, cujas necessidades são gigantescas. Consideremos, porém, que se não começarmos as boas obras, com o pouco de nossas possibilidades reduzidas, nunca aprenderemos a desligar-nos do muito para colaborar a benefício dos outros." (Fonte de Paz. Jesus em ação. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)
"Se (você) fosses o pedinte agoniado que estende a mão à bondade pública...
Se fosses a mãezinha infeliz, atormentada pelo choro dos filhinhos que desfalecem de fome....
Se fosses a criança que vagueia desprotegida à margem do lar...
Se fosses o pai de família atribulado, ante a doença e penúria que lhe devastam a casa...
Se fosses o enfermo desamparado, suplicando remédio...
Se fosses a criatura caída em desvalimento, implorando compreensão...
Se fosses o obsidiado, carregando inomináveis suplícios interiores, para desvencilhar-se das trevas...
Se fosses o velhinho atirado às incertezas da rua...
Se fosses o necessitado que te roga socorro, decerto perceberias com mais segurança a função da fraternidade para sustento da vida.
Se estivéssemos no lado da dificuldade maior que a nossa, compreenderíamos, de imediato, o imperativo da caridade incessante e do auxílio mútuo. Reflitamos nisso. E nós, que nos afeiçoamos a estudos diversos, com vistas à edificação da felicidade e ao aperfeiçoamento do mundo, façamos quanto possível, semelhante exercício de compaixão." (Caminho Espírita. Exercício da compaixão. Albino Teixeira. Psicografado por Chico Xavier)
O problema de um é o problema de todos.
(Baseada na dinâmica " O problema não é meu" da apostila Despert RH : www.despertrh.com.br)