Objetivo: Levar a criança a perceber que não têm razão de permanecer com certos tipos de medos, pois os seres humanos criam medos exagerados, que muitas vezes são ridículos e devem ser enfrentados e exterminados.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: Indeterminado.
Material: Lápis de escrever; borrachas, apontadores; lápis de cor e folha de papel sulfite.
Descrição: Essa dinâmica é inspirada em uma das cenas da saga Harry Potter e fará com que as crianças se divirtam com os seus próprios medos. Primeiramente, peça que as crianças mentalizem o que eles mais sentem medo. Em seguida, peça que ela desenhe esse maior medo com uma caricatura ou qualquer outra maneira de ridicularizar esse medo. Por fim, conclua a dinâmica pedindo para as crianças, uma por uma, expor seu desenho para as outras de modo que todas irão de divertir com esse medo sendo ridicularizado. Essa tentativa de ridicularizar o medo, pode até exterminar esse medo ou a insegurança da criança.
Obs.: Segundo Joanna de Ângelis, "mesmo quando superado o medo, isso não significa a sua eliminação total e absoluta, pois que novas situações podem exigir precaução e vigilância que se apresentarão em forma de temor".
Comentário: Todos são vítimas do medo em relação ao desconhecido como ocorrência normal.
Quando se aguarda a concretização de algo ambicionado, é natural que ocorram dúvidas em forma de medo da sua não viabilidade; quando alguém se afeiçoa por outrem, ocorre o medo de não ser correspondido; em face da instabilidade dos fenômenos existenciais, o medo ocupa um lugar de destaque, assim como ocorre com outros sentimentos. Todavia, quando extrapola, gerando situações conflitivas, dando largas à imaginação atormentada, propiciando ansiedade, sudorese, arritmia cardíaca, identifica-se de imediato um pavor que assoma e ameaça a estabilidade emocional.
(...)O medo do desconhecido, do escuro, de altura, de pessoas, de multidões, de animais e insetos, que se apresentam como condutas fóbicas, são outros desafios perturbadores.
Acrescente-se a esses o medo de adoecer, de sofrer, de morrer...
Cultivados esses sentimentos, a existência torna-se um contínuo sofrimento, exatamente o que o indivíduo muito teme.
Assumisse-se, no entanto, a atitude do amor e constatar-se-ia que ele é o grande eliminador de qualquer expressão de receio e inquietação, porque oferece resistência moral para os enfrentamentos, para os fenômenos que fazem parte do processo de evolução.
(...)A coragem de manter contato com os próprios medos é recurso terapêutico muito valioso para a sua erradicação, ou, pelo menos, para a sua administração psicológica.
Graças aos medos aprende-se como fazer-se algo, o que realmente se deseja fazer e para que se quer realizar.
Desse modo, enquanto não se apresenta como transtorno patológico, que necessita de psicoterapia ou mesmo de terapêutica química, muitos recursos encontram-se ao alcance de quem os deseje para libertar-se dos medos.
(...)A grande terapia para todos os tipos de medo é a do amor. O amor a si mesmo, ao seu próximo e a Deus. (Conflitos existenciais. Cap. 4 - Medo. Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo Pereira Franco)
(Baseada no site: https://minhasatividades.com/dinamicas-para-lidar-com-o-medo/ e no livro Conflitos existenciais. Cap. 4 - Medo. Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo Pereira Franco)