Objetivo: Perceber que criamos estereótipos, imagens preconcebidas, padronizadas e generalizadas, estabelecida pelo senso comum, sem conhecimento profundo, sobre algo ou alguém e também desenvolvemos preconceitos, opiniões preconcebidas, sem fazer exame crítico (reflexão).
Participantes: Máximo 11 alunos.
Tempo Estimado: 10 min.
Material: Crachás (papel canson), furador de papel, barbante, folha de sulfite, caneta hidrocor, fita crepe.
Descrição: O Evangelizador deverá confeccionar onze crachás (com papel canson, furador e barbante) e escrever os nomes dos personagens nele: Pai, Mãe, Professor, Médico, Palestrante Espírita, Deficiente físico, Idoso, Executivo , Morador de rua, Adolescente, Jovem infrator. Além disso, deverá escrever, antecipadamente, as seguintes palavras em 11 folhas de papel sulfite: TRABALHO, COZINHA DE CASA, ESCOLA, HOSPITAL, CENTRO ESPÍRITA, CLÍNICA DE REABILITAÇÃO, SOFÁ DA CASA, RESTAURANTE, PRAÇA, SHOW, PRISÃO. Depois deverá colocar estes locais espalhados no chão da sala de aula, fixando os papéis com fita crepe.
Os alunos deverão formar uma roda em volta dos lugares, e o Evangelizador deverá escolher alguns deles , para representar os personagens da nossa sociedade.
No momento em que o Evangelizador escolher um aluno, deverá colocar nele o crachá do personagem, e pedir para a turma dizer em que local ele deveria ficar. Se for na escola, por exemplo, ele deverá se dirigir até o local e ficar próximo dele (ao lado do papel). Este procedimento deverá ser repetido com todos os outros personagens, podendo dois ou mais alunos ficarem no mesmo local.
Depois disso, o Evangelizador deverá fazer com que os alunos reflitam, fazendo os seguintes questionamentos: O pai de família sempre deve estar no trabalho lá fora, não poderia estar na cozinha de casa, fazendo comida e cuidando dos filhos? A mãe sempre deve estar sempre na cozinha de casa, ela não poderia estar no trabalho (fora de casa), ou se divertindo num show? O professor sempre deve estar na escola, ele não poderia estar na prisão, ensinando para os infratores um trabalho útil? O Médico deve estar sempre no hospital, ele não poderia estar na praça cuidando de moradores de rua, fazendo atendimento gratuito? O palestrante espírita deve estar somente no Centro Espírita, ele não poderia estar na prisão pregando o Evangelho aos infratores ou no hospital consolando os doentes? O deficiente físico deve estar apenas na clínica de reabilitação, ele não poderia estar na escola junto com as outras crianças, ou no centro espírita participando da evangelização? O idoso deve estar sempre o sofá da casa, ele não poderia estar num restaurante ou numa praça recebendo o carinho e a atenção dos seus entes queridos? O executivo deve estar sempre num restaurante fazendo reuniões importantes com os funcionários da empresa, ele não poderia estar fazendo comida na cozinha de casa para seus amigos ou colegas de trabalho? O morador de rua deve estar sempre na praça, ele não poderia estar almoçando num restaurante ou estar no trabalho, mesmo que o trabalho dele não seja fixo? O adolescente sempre costuma estar num show, ele não poderia estar fazendo trabalho voluntário num Centro Espírita? O jovem infrator deve ficar sempre na prisão, ele não poderia estar no trabalho supervisionado, fazendo algo de útil? (Obs.:adaptar as perguntas de acordo com o local escolhido para os personagens)
Comentário final: Geralmente criamos estereótipos, imagens preconcebidas, padronizadas e generalizadas, estabelecida pelo senso comum, sem conhecimento profundo, sobre algo ou alguém e também desenvolvemos preconceitos, opiniões preconcebidas, com relação a profissão, situação econômica, características físicas, sem fazer exame crítico (reflexão) em relação ao assunto. "Os preconceitos são as raízes de nossa infelicidade e sofrimento neurótico, pois deterioram nossa visão da vida como uma lasca que inflama a área de nosso corpo em que se aloja. Aceitamos esses valores dos adultos com quem convivemos, de uma maneira e forma tão sutis que nem percebemos. (...) Qual seria então tua visão atual a respeito do sexo, religião, raça, velhice, nação, política e outras tantas? Seriam formadas unicamente sem a influência dos outros? Será que tua forma de ver a tudo e a todos não estaria repleta de obstáculos formados pelos teus conceitos preestabelecidos? " (Renovando atitudes. Cap. 18. Francisco do Espírito Santo Neto ditado por Hammed). DIGA NÃO AO PRECONCEITO!
(Baseada no vídeo do YouTube "Dinâmicas sobre estereótipos e preconceitos" de Renata Melo)