Objetivo: Compreender a diferença que existe entre o amigo e o inimigo.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: Indeterminado.
Material: Lousa, giz, papel sulfite, lápis de escrever e borracha.
Descrição: O Evangelizador deverá realizar a leitura do texto: "Amigos e inimigos" ditado pelo Espírito Emmanuel e pedir para que os alunos prestem bastante atenção. Depois deverá escrever na lousa, em duas colunas: “Amigo: cooperação / Inimigo: teste”, e pedir para que cada aluno escreva no papel (durante o tempo máximo de 10 min) porque considera que o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste . Então, logo em segida, o Evangelizador deverá recolher os textos e ler os comentários feitos pelos alunos, anotando na lousa as explicações corretas.
Observação: Pode acontecer de haver explicações semelhantes , portanto não há necessidade de anotar todas elas.
Texto: Amigos e inimigos
O amigo é uma bênção.
O inimigo, entretanto, é também um auxílio, se nos dispomos a aproveitá-lo.
O companheiro enxerga os nossos acertos, estimulando-nos na construção do melhor de que sejamos capazes.
O adversário identifica os nossos erros, impelindo-nos a suprimir a parte menos desejável de nossa vida.
O amigo se rejubila conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada.
O inimigo nos aponta a extensão da obra que nos compete realizar.
O companheiro nos dá força.
O adversário nos mede a resistência.
Quem nos estima, frequentemente categoriza nossos sonhos por serviços feitos, tão só para induzir-nos a trabalhar.
Quem nos hostiliza, porém, não nos nega valor, porquanto não nos ignora, e, combatendo-nos, reconhece-nos a presença em ação.
Na fase deficitária de evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa. Sem o companheiro, estaremos sem apoio e, sem o adversário, ser-nos-á indispensável enorme elevação para não tombarmos em desequilíbrio. Isso porque o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste.
Qualquer servidor de consciência tranquila se regozija com o amparo do companheiro, mas deve igualmente honrar-se com a crítica do adversário que o ajuda na solução dos problemas de reajuste.
Jesus foi peremptório em nos recomendando: “Amai os vossos inimigos”. Saibamos agradecer a quem nos corrige as falhas, guardando-nos o passo em caminho melhor. (Passos da vida. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
Comentário: Mencionamos, com muita freqüência, que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo. Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma.
Dentre eles, os mais implacáveis são:
- o egoísmo, que nos tolhe a visão espiritual, impedindo vejamos as necessidades daqueles que mais amamos;
- o orgulho, que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilibrio;
- a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros;
- o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia;
- a intemperança mental, que nos situa na indisciplina;
- o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no Espírito, corroendo-nos a energias e depredando-nos a estabilidade mental. (Alma e Coração. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)
(Baseada no site CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo)