Quando o culto do Evangelho
Brilha no centro do lar,
A luta de cada dia
Começa a santificar.
Onde a língua tresloucada
Dilacera e calunia,
Brotam flores luminosas
De sacrossanta alegria.
No lugar em que a mentira
Faz guerra de incompreensão,
A verdade estabelece
O império do amor cristão.
Onde a ira ruge e morde,
Qual rude e invisível fera,
Surge o silêncio amoroso
Que entende, respeita e espera.
A mente dos aprendizes
Bebe luz, em pleno ar.
Todos disputam contentes
A glória de auxiliar.
À bênção do culto aberto,
Na divina diretriz,
Conversa Jesus com todos
E a casa vive feliz.
Quem traz a igreja consigo,
Combatendo a treva e o mal,
Encontra a porta sublime
Do Reino Celestial
(Gostas de luz. Casimiro Cunha. Psicografado por Chico Xavier)