Reunião pública de 30-6-61
1ª Parte, cap. VII, § 3
Cada hora, no relógio terrestre, e um passo de tempo, impelindo-te as provas de que necessitas para a sublimação do teu destino.
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Exclamas no momento amargoso: “Dia terrível!”.
Esse, porem, e o minuto em que podes revelar a tua grandeza.
A frente da família atribulada, costumas dizer: “O parente e uma cruz”.
Tens, contudo, no lar, o cadinho que te aprimora.
Censurando o companheiro que desertou, repetes, veemente:
“Nem quero vê-lo”.
No entanto, esse e o amigo que te instrui nos preceitos do silencio e da tolerância.
Lembrando o recinto, em que alguém te apontou o caminho das tuas obrigações, asseveras em desconsolo: “Ali, não ponho mais os pés”.
Todavia, esse e o lugar justo para a humildade que ensinas.
Quando as circunstancias te levam a presença daqueles mesmos que te feriram, foges anunciando: “Não tenho forças”.
Entretanto, essa e a luminosa oportunidade de pacificação que a vida te oferta.
Se sucumbes as tentações, alegas, renegando o dever: “Seja virtuoso quem possa”.
Mas esse e o instante capaz de outorgar-te os louros da resistência.
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Toda conquista na evolução e problema natural de trabalho, porque todo progresso tem preço; no entanto, o problema crucial que o tempo te impõe e debito do passado, que a Lei te apresenta a cobrança.
Retifiquemos a estrada, corrigindo a nos mesmos.
Resgatemos nossas dividas, ajudando e servindo sem distinção.
Tarefa adiada e luta maior e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora no mal de amanha.
(Justiça divina. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)