Muito fácil convencer-se alguém da Verdade do Senhor, transformando a vida dos companheiros.
Muito difícil, porém, converter-se ao Senhor da Verdade, renovando a própria vida.
O homem apenas convencido pode:
construir maravilhosos templos para o culto religioso e morrer desabrigado;
orientar o combate aos inimigos da Humanidade e permanecer possuído por terríveis adversários de si mesmo;
distribuir benefícios incontáveis e atingir o fim da experiência terrestre em angustiosa fome do coração;
acender inúmeras lâmpadas no caminho e entregar-se à morte às escuras;
receber prodigiosos dons do Céu e estendê-los aos semelhantes, persistindo em asfixiante cegueira no campo íntimo.
O homem somente convencido:
derruba sem construir,
critica sem cooperar,
discute sem esclarecer,
exige de todos sem auxiliar a ninguém,
hostiliza o bem provável, sem edificar o bem positivo.
Muito perigoso convencer-se quanto à verdade espiritual pelo raciocínio, sem converter-se a ela pelo coração.
Muitos chamados, poucos escolhidos.
Muitos se convencem, poucos se convertem.
Somente o homem verdadeiramente convertido a Jesus adquire suficiente poder para desligar-se dos domínios do “eu”, buscando o Reino de Deus.
Só é instrumento capaz de atender, com eficiência, no divino trabalho da redenção humana ao descobrir o júbilo de servir, no legítimo entendimento da evolução e da eternidade.
Representa, efetivamente, o discípulo fiel, o cooperador decidido e voluntário.
Para o seu raciocínio unido ao sentimento, terminou o nevoeiro da negação, da incerteza e da dúvida. O Senhor determina e ele obedece.
(Perante Jesus. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)