Calamidades, flagelos, conflitos, lutas, provas!…
Os quadros do mundo moderno, porém, não expressam retorno ao primitivismo ou exaltação da animalidade.
Achamo-nos em plena via de burilamento e progresso.
A Terra assemelha-se hoje a casa em reforma.
Tudo ou quase tudo aparentemente desajustado para a justa rearmonização.
Na altura atual dos conhecimentos humanos não será recomendável uma revisão de valores por parte do homem, considerando-se o homem na sua condição de Espírito imperecível?
Conceitos enunciados pela civilização cristã, em quase vinte séculos, são agora testados, acordando as criaturas para a responsabilidade de viver nos padrões da imortalidade que nos é própria.
Desnível espiritual na família, criando perturbações, compelem aqueles que a integram para a conscientização da regra de ouro. Abre-se mais amplamente a escola da experiência, a fim de que aprendamos a respeitar os entes queridos, tanto quanto anelamos ser respeitados.
Desentendimentos aqui e além requisitam a presença de construtores da segurança geral. Matriculemo-nos na concorrência ao título de pacificadores.
Incompreensões se alongam em todos os caminhos, com acusações recíprocas entre grupos e pessoas. Salienta-se o ensejo de mecanizarmos o perdão, imunizando-nos contra revide ou ressentimento.
A felicidade e a paz nos processos de vivência comum reclamam a abnegação de quantos se declaram a favor do mundo melhor. Surpreendemos nisso expressivo concurso de valores pessoais, lançado aos cultivadores do bem, na base da legenda evangélica: “Quem deseja ser o maior que se faça o servidor de todos”.
Ergamo-nos para a vida sustentando a luz da esperança. Evidentemente não temos a moradia planetária sob sentença de extermínio.
Continuamos todos resguardados pelo equilíbrio das leis universais. O que existe presentemente na Terra é o chamamento cada vez mais vivo ao testemunho individual de compreensão e aperfeiçoamento, com multiplicadas oportunidades de trabalho em louvor de nossa própria renovação.
(Chico Xavier pede licença. Espírito Emmanuel. Chico Xavier e J. Herculano Pires)