Brincadeiras indicadas para cada faixa etária*

Brincando, as crianças aprendem sobre o mundo, aliviam angústias, gastam energia e vivem saudáveis. Saiba as brincadeiras indicadas para cada faixa etária!

Brincar é a principal atividade da vida das crianças desde seus primeiros meses até a adolescência. Com as brincadeiras, elas aprendem tudo sobre o mundo ao seu redor, aliviam angústias, gastam energia e vivem mais saudáveis. Mas é importante que a atividade seja direcionada e traga a lição que seu filho precisa. Veja as orientações da psicóloga Fabiana Jurca Dadas e do educador Carlos Lavieri:

Idade: até 1 ano de idade, acontece a fase de maior desenvolvimento do cérebro, o que requer estímulos de todas as formas de percepção. É importante respeitar os limites da criança, dando uma pausa na brincadeira quando ela se cansar.
Função da brincadeira: oferecer estímulos sonoros, táteis e visuais variados e emocionalmente agradáveis. “O banho e a troca de fraldas são ótimas oportunidades de estimular a criança, falar com ela, fazer cócegas, mexer nas mãos e pés, etc.”, explica Lavieri.
Do que brincar: bolas e dados de material lavável; brinquedos de montar com peças grandes; esconder e mostrar o rosto; rolar.

Criança pequena (de 1 a 3 anos)

Idade: o domínio da linguagem e da locomoção são as descobertas mais importantes dessa fase. Isso sem contar a socialização. “O convívio com outras crianças é enriquecedor. Por isso, frequentar a escola é recomendável”, orienta Fabiana.
Função da brincadeira: repetição, músicas (e outros estímulos sonoros), movimentos amplos, estímulos à linguagem e à coordenação motora.
Do que brincar: contar histórias; abaixar na altura da criança e chamá-la, para que ande na sua direção; fazer “meleca” com farinha, esponja, tinta; desenhar em folhas grandes; empilhar blocos; andar de triciclo.

Pré-escolar (de 4 a 6 anos)

Idade: as crianças se interessam pelas noções de tempo (ontem, hoje, daqui a pouco) e pelas bases da contagem (um, dois, três). “É importante desenvolver a independência, o autoconhecimento e a criatividade”, explica o diretor do colégio Itatiaia. Agora, as brincadeiras já podem ser mais estáticas, focadas em jogos e na resolução de problemas.
Função da brincadeira: interatividade social, mas com espaço para a criança se distrair sozinha. Organizar a questão do tempo (mostrar o que vem antes ou depois) e dos numerais (apontar onde tem mais ou menos objetos) é importante.
Do que brincar: pular corda, massa de modelar, quebra-cabeças, contar histórias (estimular a criança a contar do jeito dela), jogo da memória.

Escolar (de 7 a 9 anos)

Idade: ainda com uma visão global do mundo, sem muita análise e com pouca atenção aos detalhes (habilidades que só serão desenvolvidas após os 8 anos), a criança começa a desenvolver o raciocínio.
Função da brincadeira: estímulo ao pensamento, com contas simples, regras a serem cumpridas, noções de causa e efeito e sequência de ideias.
Do que brincar: livros com texto, amarelinha, queimada, jogos em grupo, esconde-esconde, stop, desafios matemáticos (somar, subtrair, multiplicações simples).

Pré-adolescente (de 10 a 12 anos)

Idade: agora, com a chegada do pensamento abstrato, a percepção do mundo ganha qualidade. “O pré-adolescente descobre os outros, as diferenças, os problemas e as questões humanas”, resume Lavieri.
Função da brincadeira: oportunidades para conversas, exercício físico, jogos em grupo com regras, mas também flexibilidade para desenvolver a criatividade.
Do que brincar: jogos em grupo, caça ao tesouro, polícia e ladrão.

(Consultoria: Fabiana Jurca Dadas, psicóloga Carlos Lavieri, educador. Texto: Adriana Serrano/Colaboradora Revisão: Carolina Guidio Cachoni - Fonte: Grupo Alto Astral)

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