A Evangelização de crianças e jovens objetiva a educação integral do ser, oferecendo a estes o Conhecimento Espírita e a Moral Evangélica deixada por Jesus.
O evangelizador, como espírito imortal, traz uma história acumulada ao longo de sua trajetória de evolução, vivencia o processo de autoconhecimento e exemplifica o auto-aperfeiçoamento refletindo na sua conduta os valores cristãos.
No exercício da tarefa, sente a necessidade de aprimoramento pedagógico e neste contexto vejamos algumas atitudes que devem ser evitadas:
- iniciar a aula sem o preparo espiritual: fazer uma prece ou leitura edificante antes da aula eleva nosso padrão vibratório e permite que possamos sintonizar com os benfeitores espirituais, refletindo na qualidade da aula;
- planejar a aula em cima da hora: não nos permite aprofundá-la em nós mesmos, refletir sobre o ensinamento que estamos propondo.
- ler a aula: é cansativo e provoca desinteresse, demonstra falta de planejamento e estudo;
- não se preparar para possível falta do parceiro: imprevistos podem acontecer, então é necessário estudar o roteiro de aula e se inteirar do assunto, evitando transtornos para você e prejuízos para as crianças;
- deixar de avisar o parceiro quando existir a possibilidade de você não conseguir chegar para o horário da evangelização: isso demonstra respeito pelo parceiro, deixando-o preparado para a situação;
- repetir recursos: histórias podem ser relembradas quando precisamos voltar à linha de pensamento de aulas anteriores; jogos e atividades podem se repetir, desde que tenham um bom espaço de tempo entre a época da aplicação das mesmas;
- permanecer sentado ou no mesmo lugar: somente em atividades rápidas que exijam imobilidade, pois corremos o risco de perder o domínio de sala. O melhor é conservar-se de pé, andando entre os evangelizandos, chamando a atenção para o assunto em pauta;
- falar baixo: é cansativo e provoca desinteresse, use tom médio, sem baixar ou elevar de mais a voz;
- assistir a aula do companheiro: deve-se ter conhecimento prévio do plano de aula, inteirando-se das atividades e do conteúdo para ter atitude participativa na mesma;
- permitir desordem na sala: ensinar os evangelizandos a esperar sua vez de falar, o momento de ouvir, a cumprir as regras da sala (determinadas no início do trabalho junto com os evangelizandos);
- adaptar-se ao meio: exercer sobre o meio sua influência e não ganhar dele os vícios;
- reagir: em toda situação difícil pare, respire, pense e só então aja;
-linguagem inadequada: linguagem inacessível ao entendimento prejudica a compreensão, a linguagem deve ser clara e simples, evitando-se gírias e termos chulos.
(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude, FEB, 1987)