Aninha caminhava olhando tudo atentamente. Ela precisava achar um mineral para levar para a escola no dia seguinte. Mas a professora não havia dado nenhuma pista do que era um mineral e nem de onde encontrar.
Ela pensou em água mineral. Daquelas que vem em garrafinhas. Pensou em pedir para sua mãe comprar uma garrafa para que ela pudesse fazer o tema de casa, ou seja, levar um mineral. (mostrar uma garrafinha de água mineral)
Quando chegou em casa, Aninha foi logo perguntar à mãe o que era um mineral e se ela sabia onde encontrar.
A mãe sorriu e disse:
- Deus criou os minerais. Mineral é algo feito de material que não tem vida. As plantas e os animais têm vida, mas os minerais não. Eu conheço muitos minerais! E você também!
Aninha achou melhor não discordar da mãe, que continuou:
- Existem minerais espalhados por toda a natureza! Pedra é um mineral. Encontramos pedras no fundo dos rios, embaixo da terra, no calçamento das ruas e calçadas, nas montanhas... O sal com que temperamos a comida também é um mineral. Você usou um mineral na escola hoje sabia?
Aninha continuava muda. A mãe explicou:
- A grafite do lápis é um mineral. Os minerais são muito importantes para a vida na Terra. O petróleo que dá origem à gasolina que move os carros, o gás de cozinha e o carvão que seu pai usou para assar o churrasco ontem também são minerais.
A mãe fez uma breve pausa e disse, apontando para a filha:
- Estou vendo um mineral em você!
Aninha se olhou depressa. Olhou, olhou, mas não encontrou nenhum mineral. Ela já tinha aprendido em poucos minutos muitas coisas sobre os minerais, mas não encontrou nenhum mineral nela...
- O anel que sua avó lhe deu é de ouro. Prata, ouro, diamante e ferro também são minerais. Enquanto falava, a mãe apontou para o colar de prata e com uma pedrinha que usava.
Aninha ficou feliz em saber o que eram minerais e ver que havia tantos na natureza e em sua casa. Ficou pensando que mineral levaria no outro dia na aula: o seu anel? O sal da cozinha? Uma pedra do jardim? Ela ainda não sabia. Mas com certeza já sabia identificá-los.
(Claudia Schmidt. Fonte: Grupo Espírita Seara do Mestre)