Não nos esqueçamos de que o corpo na Terra é o filtro vivo de nossa alma.
Nossos pensamentos expressar-se-ão, segundo o sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados, conforme pensamos.
Todos os processos emocionais do coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo das manifestações e das formas.
Sensações e atitudes mais íntimas se nos mostram, invariavelmente, na vida de relação.
A gula produz a deformidade física.
O orgulho estabelece a irritação sistemática.
A vaidade conduz à perturbação.
A cólera dá origem a graves desequilíbrios.
O ciúme leva ao ridículo.
A maldade se transforma em delito.
O desânimo alimenta o caruncho da inutilidade.
A ignorância faz a penúria.
A tristeza improdutiva cria moléstias fantasmas.
Os hábitos indesejáveis trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.
A paixão, não raro, conduz à morte.
Cada sentimento emite raios e forças intangíveis que lhe serão característicos.
Cultivemos a bondade, a compreensão e a alegria, porquanto nelas possuímos o manancial das energias de soerguimento e elevação da alma para Deus, nosso Pai e Misericordioso Senhor.
Nem corpo inteiramente mergulhado na Terra, nem Espírito integralmente absorvido na contemplação do firmamento.
A árvore produz para o mundo, sustentando a vida, de raízes imersas no solo e de copa florida a espraiar-se em pleno Céu.
Aprendamos com a natureza. A situação ideal será sempre a do equilíbrio com a vigilância concentrada por dentro. Por isso mesmo há muitos séculos, já nos afirmava a profecia: — “Guardai com carinho e cuidado o coração porque realmente dele é que procedem as correntes da vida.”
(Neste instante. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)