“Dando sempre graças a Deus por tudo, em nome de Nosso Senhor Jesus-Cristo…” — PAULO (Efésios, 5.20)
Muita gente pergunta como se pode render graças a Deus pelas dores que sacodem a vida, entretanto, basta leve reflexão para que venhamos a reconhecer a função renovadora do sofrimento.
Atravessaste longo período de enfermidade, da qual te refazes, dificilmente, e, se ouvires a própria consciência, perceberás que a moléstia física foi socorro valioso para que te não arrojasses a tremendas lutas de espírito.
Foste surripiado na vantagem financeira que te colocava em destaque no trabalho que te assegura a subsistência, e, se meditas severamente no assunto, observarás que a suposta humilhação te livrou de compromissos perigosos e arrasadores.
Perdeste recursos materiais que apenas te acrescentariam o reconforto desnecessário, no carro da própria existência, e, se te deres ao exame desapaixonado da própria situação, verificarás que alijaste o peso dourado de enfeites suntuosos que te fariam, provavelmente, a vítima de criminosos assaltos.
Amargaste a deserção do amigo em cujo afeto depositavas a maior esperança, e, se estudares a ocorrência, com plena isenção de ânimo, concluirás que o tempo te libertou de um laço impróprio, que se transfiguraria, talvez, de futuro em pesado grilhão.
Não te confies às aparências.
Louva o céu azul que te imprime euforia ao pensamento, mas agradece, também, a nuvem que te garante a chuva, mensageira do pão.
Mesmo que não entendas, de pronto, os desígnios da Providência Divina, recebe a provação como sendo o melhor que merecemos hoje, em favor do amanhã, e, ainda que lágrimas dolorosas te lavem a alma toda, rende graças a Deus.
(Palavras de Vida Eterna. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)