Sabemos que a nossa mente, para evoluir, sofre processos de transformação por vezes violentos e rudes, qual acontece à terra necessitada de amanho para produzir.
Nos círculos da natureza, observamos o arado, vergastando o solo e ferindo-o, e se a grande massa rochosa aparece, de improviso, impedindo o esforço do lavrador, notamos que a dinamite comparece, estilhaçando os obstáculos…
Assim também nossa inteligência não se modifica sem a visitação da dificuldade.
A lâmina dos problemas inquietantes como que nos tortura, dia a dia, constrangendo-nos à compreensão mais justa da vida e se o endurecimento espiritual é a nota de nossas reações, ante a passagem da máquina renovadora do sofrimento, surgem os impactos diretos da provação sobre a nossa experiência pessoal, desintegrando-nos antigas cristalizações no egoísmo e no orgulho.
Ofereçamos o coração ao Divino Cultivador que é Jesus.
Digne-se o Mestre Divino fazer de nossa existência o que lhe aprouver.
Os golpes sublimes da Vontade Superior sobre os nossos desejos serão recursos do máximo proveito para o nosso próprio futuro.
Se a dor nos procura, em forma de incompreensão do meio ou na máscara de tristes desilusões terrestres, abençoemo-la, acentuando a nossa fé viva em Nosso Senhor e continuemos servindo ao próximo, na medida de nossas possibilidades, porque a dor é realmente a Sábia Instrutora, capaz de elevar-nos da Terra para os Céus.
(Sentinelas da alma. Espírito Meimei. Psicografado por Chico Xavier)