Num campo de lavouras, grande quantidade de vermes desejava destruir um velho arado de madeira, muito trabalhador, que lhe perturbavam os planos e, em razão disso, certa ocasião se reuniram ao redor dele e começaram a dizer: Porque não cuidas de ti? Estas doente e cansado.... Afinal, todos nós precisamos de algum repouso.... Liberta-te do jugo terrível do lavrador. Pobre máquina! A quantos martírios te submetes. O arado escutou...escutou... e acabou acreditando. Ele que era tão corajoso, que nem mais sentia o leve incomodo nas mais duras obrigações, começou a queixar-se do frio, da chuva, do calor do sol, da aspereza das pedras e da umidade do chão. Tanto clamou e chorou implorando descanso, que o antigo companheiro concedeu-lhe alguns dia de folga, a um canto do milharal. Quando os vermes o viram parado, aproximaram-se em massa e atacaram-no sem piedade.
Em poucos dias apodreceram-no, de manchas, feridas e de buracos. O arado gemia e suspirava pelo socorro do lavrador, sonhando com o retorno às antigas tarefas. Mas era tarde....
Quando o prestimoso amigo, voltou para utiliza-lo, era simplesmente um traste inútil.
A estória do arado é um aviso para todos nós.
A tentação do repouso é das mais perigosas, porque, depois da ignorância, a preguiça é a fonte escura de todos os males.
Jamais olvidemos que o trabalho é o Dom Divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
(Espírito Meimei. Pai Nosso. Psicografado por Chico Xavier)