Utilize o conteúdo da aula, designado por "Subsídio para o Evangelizador", para desenvolver palestras espíritas para jovens e adultos.
Aula 63 - Boas maneiras
Ciclo 1 - História: As palavras mágicas II - Atividade: ESE - Cap. 9 - 2 - A afabilidade e a doçura.
Ciclo 2 - História: As palavras mágicas - Atividade: PH - Paulo de Tarso - 13 - Boas maneiras.
Ciclo 3 - História: Boas maneiras - Atividade: PH - Jesus - 33 - Parábola dos primeiros lugares.
Mocidade - História: Lição imprevista - Atividade: 2 - Dinâmica de grupo: Bons modos.
Dinâmicas: Palavras mágicas; Boas maneiras; Bingo das palavras mágicas.
Mensagens Espíritas: Boas maneiras; Gentileza.
Sugestão de vídeos: - Música : Boas Maneiras (Não custa nada!) . As canções da Maria . Maria de Vasconcelos (Dica: pesquise no Youtube).
- Música: Palavrinhas Mágicas (Dica: pesquise no Youtube).
- Música espírita: Bom dia, boa tarde, boa noite (Dica: pesquise no Youtube).
- Música espírita: Palavras encantadas by Path Maggio (Dica: pesquise no Youtube).
- História: Palavras Mágicas - Arthur (Dicas: pesquise no Youtube).
Sugestão de livros infantis: - O Livro de Boas maneiras da Dora. Col. Dora a aventureira. Christine Ricci. Caramelo livros educativos.
- Coleção Valores e Educação. A Rata aprende a ter modos. Editora Todolivro.
Leitura da Bíblia: Lucas - Capítulo 14
14.7 Reparando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola:
14.8 Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu,
14.9 vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então, irás, envergonhado, ocupar o último lugar.
14.10 Pelo contrário, quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Ser-te-á isto uma honra diante de todos os mais convivas.
14.11 Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.
Efésios - Capítulo 4
4.29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
Romanos - Capítulo 16
16.16 Saúdem uns aos outros com beijo santo. Todas as igrejas de Cristo enviam saudações.
Tópicos a serem abordados:
- Boas Maneiras são regras básicas de como viver em sociedade. Boas maneiras também chamado de bons modos resume-se, basicamente, a viver de forma educada e cordial na família, na escola, na sala de aula, na evangelização, em locais públicos, etc.
- As palavras mágicas ,tais como: por favor, obrigado, com licença, desculpe, bom dia, boa tarde e boa noite, são simplesmente palavras de boas maneiras e de boa educação para que se tenha um bom convívio na sociedade.
- Entretanto, acima dessas regras de bons modos, estabelecidas pelos homens, deve prevalecer o código de boas maneiras, ensinados e exemplificados por Jesus.
- Jesus nos deu exemplo de boas maneiras no Evangelho. Em uma de suas parábolas, nos ensina como devem agir aqueles que forem convidados para uma reunião. Esclarece que não devem escolher os primeiros lugares, mas pelo contrário, devem optar pelos lugares de menor importância. Pois todo aquele que se eleva será humilhado, e aquele que se humilha será elevado. Ou seja, os orgulhosos, que se consideram superiores e escolhem as melhores posições, sofrerão as consequências do seu ato, pois poderão ser convocados a sair do local. A humildade é o único meio de elevação diante de Deus e de conquista de mérito.
- Entretanto, quando utilizarmos as regras das boas maneiras, não devemos nos revestir apenas de aparências, pois isto é falsidade. Não adianta ter gestos educados, como pedir desculpas ou dizer palavras de elogio, se o nosso coração não possuir esses verdadeiros sentimentos; acima de tudo devemos ser sinceros. Há muitas pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração. É possível enganar os homens pelas aparências, mas não se pode enganar a Deus.
- O Espírito André Luiz nos traz algumas orientações sobre atitudes cristãs que devemos ter no nosso dia-a-dia, para nos auxiliar na nossa convivência na família e na sociedade em geral:
- AO LEVANTAR-SE: Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã. Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.
- SAUDAÇÕES: Toda saudação (por exemplo: bom dia, boa tarde e boa noite) deve basear-se em pensamentos de paz e alegria. Pense no seu contentamento quando alguém lhe direciona palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.
- NOS DOMÍNIOS DA VOZ: A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos. Fale em tonalidade não tão alta que assuste e nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça. Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para alguém. A quem não disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas: "Você está surdo?", "Você quer que eu grite?", "Quantas vezes quer você que eu fale?" ou "já cansei de repetir isso". A voz descontrolada pela cólera (raiva), no fundo, é uma agressão e a agressão jamais convence. Converse com serenidade e respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve.
- MODOS DESAGRADÁVEIS: Empurrar portas a pancadas ou pontapés.Arrastar móveis com barulho sem necessidade. Criticar os pratos servidos à mesa. Sentar-se desgovernadamente. Assoar-se (ou cutucar o nariz) e examinar os resíduos recolhidos no lenço, junto dos outros, esquecendo que isso é mais fácil no banheiro mais próximo. Bocejar ruidosamente enquanto alguém está falando. Interromper a conversação alheia. Não nos esqueçamos de que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, também significam caridade.
- HÁBITOS INFELIZES: Usar palavrões, ainda que estejam supostamente na moda. Dar tapinhas ou cutucões a quem se dirija a palavra. Falar aos gritos. Rir descontroladamente. Queixar-se de tudo e de todos. Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias. Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve. Zombar dos outros. Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais. Não procurar dominar-se, explodindo nas menores dificuldades. Discutir sem racionar.
- Não devemos esperar que os outros sejam gentis conosco. Devemos ter o hábito da gentileza e das boas maneiras em todos os momentos.
Perguntas para fixação:
1. O que são as boas maneiras?
2. Quais são as ''palavras mágicas''?
3. De acordo com Jesus, por que não devemos escolher os primeiros lugares numa reunião?
4. Quando utilizarmos as regras das boas maneiras, quais são os sentimentos que devem estar no nosso coração?
5. De manhã, ao se levantar, o que se deve fazer?
6. Como devemos saudar as pessoas?
7. Qual é o tom de voz que devemos ter?
8. Qual o nome que se dá as palavras que não devem ser ditas?
Subsídio para o Evangelizador:
Boas Maneiras são regras básicas de como viver em sociedade. Boas maneiras também chamado de bons modos resume-se, basicamente, a viver de forma educada e cordial na família, na escola, na sala de aula, em locais públicos, à mesa, ao telefone, etc.
Boas maneiras, bons modos ou etiqueta é um sistema de regras que, de uma forma muito simples, define o que a criança deve ou não fazer. Situações simples como cumprimentar as pessoas, não interromper uma conversa, atender corretamente o telefone são algumas das regras que cada criança precisa aprender. (https://educamais.com/boas-maneiras/)
O Espírito Emmanuel afirma: ''O livro de boas maneiras disciplina os gestos exteriores.'' (Fonte de Paz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
Incontestavelmente, os códigos de boas maneiras do mundo são sempre respeitáveis, mas é preciso convir que, acima deles, prevalecem os códigos de Jesus, cujos princípios foram por Ele gravados com a própria exemplificação.
O mundo, porém, raramente tolera o código de boas maneiras do Mestre Divino. (Vinha de luz. Cap. 77. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)
Num dos trechos do Evangelho, Jesus ensina: '' Quando por alguém fores convidado para um casamento, não procures o primeiro lugar; para não suceder que, havendo um convidado mais digno do que tu, vindo aquele que te convidou e também a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então, irás, envergonhado, ocupar o último lugar. '' (Lucas 14:8-9).
O Mestre, nesta passagem, proporciona inolvidável ensinamento de boas maneiras. Certo, a sentença revela conteúdo altamente simbólico, relativamente ao banquete paternal da Bondade Divina; todavia, convém deslocarmos o conceito a fim de aplicá-lo igualmente ao mecanismo da vida comum.
A recomendação do Salvador presta-se a todas as situações em que nos vejamos convocados a examinar algo de novo, junto aos semelhantes. Alguém que penetre uma casa ou participe de uma reunião pela primeira vez, timbrando demonstrar que tudo sabe ou que é superior ao ambiente em que se encontra, torna-se intolerável aos circunstantes. (Pão Nosso. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
É costume dos orgulhosos, que querem ostentar grandeza, ocupar na sociedade as posições mais distintas; tornarem-se salientes, para atrair atenções.
Jesus, que costumava freqüentar certas reuniões em ocasiões que julgava próprias, para estudar o caráter e a psicologia das gentes, antes de propôr a seus discípulos a Parábola da Grande Ceia, julgou de bom aviso ensinar-lhes que, mesmo como convivas desse “banquete espiritual”, não deveriam pleitear os primeiros lugares, posições inadequadas aos que devem observar estritamente a humildade, único meio de exaltação e de conquista de mérito. (Parábolas e ensinos de Jesus. Parábola dos primeiros lugares. Cairbar Schutel).
Qual a melhor escola de preparação das almas reencarnadas, na Terra?
A melhor escola ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter. Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. Na sua grandiosa tarefa de cristianização, essa é a profunda finalidade do Espiritismo evangélico, no sentido de iluminar a consciência da criatura, a fim de que o lar se refaça e novo ciclo de progresso espiritual se traduza, entre os homens, em lares cristãos, para a nova era da Humanidade. (O Consolador. Questão 110. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
A primeira escola é o lar. E o lar evangelizado dá à criança, grava-lhe, na consciência, as firmes noções do Cristianismo sentido e vivido. Imprime-lhe, no caráter, os elementos fundamentais da educação. É necessário que a criança sinta e se impregne, no santuário doméstico, desde os primeiros instantes da vida física, das sublimes vibrações que só um ambiente evangelizado pode assegurar, para que, simultaneamente com o seu desenvolvimento moral e intelectual, possa ela “ver” o que é belo, “ouvir” o que é bom e “aprender” o que é nobre.
(...) Se o lar é uma escola - A PRIMEIRA ESCOLA - e se os pais representam para os filhos, como primeiros educadores, o que há de melhor, sob o ponto de vista de cultura e respeito, experiência e autoridade, evidentemente a criança será inclinada — entre os pais que proferem palavrões e grosserias e a professora de Evangelho que ensina boas maneiras e sobriedade no vocabulário — a seguir os primeiros. (Estudando o Evangelho. Martins Peralva).
Onde a base mais elevada para os métodos de educação?
As noções religiosas, com a exemplificação dos mais altos deveres da vida, constituem a base de toda a educação no sagrado instituto da família. (O Consolador. Questão 108. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
O Espírito Bezerra de Menezes afirma: ''Consideramos que o culto do Evangelho em casa pode funcionar em apoio da Escola Espírita de Evangelização, sob amparo e supervisão dos pais que, a rigor, são os primeiros orientadores dos filhinhos.'' (Mandato de amor. Evangelização da criança. Chico Xavier)
Entretanto, Espírito Emmanuel adverte: ''Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas, transformando os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.'' (Caminho, verdade e vida. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).
Algumas instituições espíritas inventaram ou adotaram sistemas de santificação, à maneira dos usados no Catolicismo e no Protestantismo. Ao invés de ensinarem doutrina espírita, passaram a dar cursos de boas maneiras, de impostação de voz e assim por diante; cometem um grande erro, pois na verdade as pessoas se revestem de hipocrisia, logrando-se a si mesmas. Perdem a naturalidade, a espontaneidade e com esta a virtude preciosa da sinceridade. Jogam fora o que têm de melhor, que é a capacidade de não mentir e não fingir. Às vezes, em mensagens mediúnicas de espíritos ainda apegados ao ranço clerical das sacristias, aparecem recomendações desse teor. É natural que uma criatura queira dominar e controlar o seu comportamento na medida das exigências da sociabilidade. Mas daí a entregar-se à deformação de si mesma para aparentar angelitude vai grande distância.
A evolução humana não se faz por meio desses artifícios ridículos. Não vem de fora, mas de dentro, das profundezas do ser. A experiência vital é o corretivo natural dos espíritos indisciplinados. Na Terra podemos fingir e mentir à vontade, mas ao deixá-la nos defrontaremos com a realidade nua e crua do que somos. O que nos interessa, portanto, não é aprender regras padronizadas de comportamento fingido, mas refinar-nos na medida do possível, cultivando o respeito aos outros, o amor aos semelhantes, a humildade que nasce da compreensão de nossas imperfeições. O fingimento é logo percebido por todos os que não se utilizam dele. (Evolução Espiritual do homem. As tentativas de fuga para o espaço sideral. J. Herculano Pires)
A benevolência para com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. Entretanto, nem sempre se deve fiar nas aparências, pois a educação e o traquejo do mundo podem dar o verniz dessas qualidades. Quantos há, cuja fingida bonomia é apenas uma máscara para uso externo, uma roupagem cujo corte bem calculado disfarçar as deformidades ocultas! O mundo está cheio de pessoas que trazem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; que são doces, contanto que ninguém as moleste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, dourada quando fala face a face, se transforma em dardo venenoso, quando falam por trás.
(...)Não basta que os lábios destilem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, trata-se de hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas, jamais se desmente. É o mesmo para o mundo ou na intimidade, e sabe que se pode enganar os homens pelas aparências, não pode enganar a Deus. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 9. Item 6. Allan Kardec).
A lei civil apenas modifica a superfície; somente a lei moral pode penetrar o foro íntimo da consciência e reformá-lo. (Obras póstumas. Credo Espírita. Preâmbulo. Allan Kardec).
No livro ''Conduta Espírita'', o Espírito André Luiz nos traz exemplos de condutas morais, porém ele esclarece: ''Não temos aqui um compêndio à guisa de código para boas maneiras, tendo em vista a etiqueta e a cerimônia dos protocolos sociais.
Reunimos algumas páginas com indicações cristãs para que venhamos a burilar as nossas atitudes no campo espírita em que o Senhor, por acréscimo de misericórdia, nos situou os corações.
Assim, pois, rogamos não se veja em nossos apontamentos esse ou aquele propósito de culto às convenções do mundo exterior, nem teorização de disciplinas superficiais.'' (Conduta Espírita. Mensagem ao leitor. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira).
No livro '' Sinal verde'' do mesmo autor, pode-se também verificar algumas orientações sobre as atitudes do dia-a-dia a, para auxiliar-nos na convivência em família , no trabalho e na sociedade em geral:
AO LEVANTAR-SE: Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã. Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades. Levante-se com calma. Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum. Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem. Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.
SAUDAÇÕES: Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria. Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros. Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade. Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito. Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança. Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: -
esquecendo a sombra e brilhando de novo.
NOS DOMÍNIOS DA VOZ: Observe como vai indo a sua voz, porque a voz é dos instrumentos mais importantes na vida de cada um. A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos. Fale em tonalidade não tão alta que assuste e nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça. Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para o interlocutor, quando necessário, sem alterar o tom de voz, entendendo-se que nem todas as pessoas trazem audição impecável. A quem não disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas: "Você está surdo?", "Você quer que eu grite?", "Quantas vezes quer você que eu fale?" ou "já cansei de repetir isso". A voz descontrolada pela cólera, no fundo, é uma agressão e a agressão jamais convence. Converse com serenidade e respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve, e educará suas manifestações verbais com mais segurança e proveito. Em qualquer telefonema, recorde que no outro lado do fio está alguém que precisa de sua calma, a fim de manter a própria tranqüilidade.
PERGUNTAS: Observe as próprias indagações, antes de formulá-las, adotando o silêncio sempre que não tiverem finalidade justa. Valiosa demonstração de entendimento e de afeto visitar amigos ou recebê-los sem perguntas quaisquer. Ampare quantos lhes compartilham a vida, sem vascolejar-lhes o coração com interrogatórios desnecessários. Arrede da boca as inquirições sem proveito sobre a família do próximo. Não faça questionários quanto à vida íntima de ninguém. Entretecer apontamentos sem necessidade, com relação à idade física de alguém, não é apenas falta de tato e gentileza, mas também ausência de caridade e de educação. Se você nutre realmente amizade por essa ou aquela pessoa, sem qualquer expectativa de tomar-lhe a companhia para a convivência mais íntima, aceite-a tal qual é sem pedir-lhe certidão do estado civil em que se encontra. Indiscrição, leviandade, curiosidade vazia ou malícia afastam de quem as cultiva as melhores oportunidades de elevação e progresso. O amor verdadeiro auxilia sem perguntar. Respeite as necessidades e provações dos outros, para que os outros respeitem as suas provações e necessidades. (Sinal verde. Cap. 22. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier )
MODOS DESAGRADÁVEIS: Manejar portas a pancadas ou pontapés. Arrastar móveis com estrondo sem necessidade. Censurar os pratos servidos à mesa. Sentar-se desgovernadamente. Assoar-se e examinar os resíduos recolhidos no lenço, junto dos outros, esquecendo que isso é mais fácil no banheiro mais próximo. Bocejar ruidosamente enquanto alguém está com a palavra. Falar como quem agride. Efusões afetivas exageradas, em público. Interromper a conversação alheia. Não nos esqueçamos de que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, também significam caridade.
HÁBITOS INFELIZES: Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda. Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra. Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa. Estender boatos e entretecer conversações negativas. Falar aos gritos. Rir descontroladamente. Aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade. Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros. Comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprestígio. Fugir da limpeza. Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos. Ignorar conveniências e direitos alheios. Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo. Irritar-se por bagatelas. Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar. Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias. Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve. Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes. Analisar os problemas sexuais seja de quem seja. Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência. Desprestigiar compromissos e horários. Viver sem método. Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios. Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais. Gastar mais do que se dispõe. Aguardar honrarias e privilégios. Não querer sofrer. Exigir o bem sem trabalho. Não saber agüentar injúrias ou críticas. Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos. Desacreditar serviços e instituições. Fugir de estudar. Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje. Dramatizar doenças e dissabores. Discutir sem racionar. Desprezar adversários e endeusar amigos. Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer. Pedir apoio sem dar cooperação. Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça. Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios. (Sinal verde. Cap. 1, 2, 3, 28 e 33. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).
Evita negligenciar o necessário culto da gentileza, na esfera de ação em que foste chamado a produzir. A energia para a execução das tarefas não dispensa a gentileza na realização das metas a desenvolver.
(...) Não aguardes, porém, que sejam os outros gentis para contigo. Sejam os teus hábitos no culto da gentileza, uma metodologia de equilíbrio que te imponhas como disciplina de autoburilamento da vontade e do comportamento, numa preparação às Colônias Espirituais para onde transferirás mais tarde residência, onde o respeito e a cordialidade, como a gentileza e o afeto, preponderam em todos os círculos. (Celeiro de Bençãos. Cap. 53. Joanna de ângelis. Psicografado por Divaldo Pereira Franco)
Bibliografia:
- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 9. Item 6. Allan Kardec.
- Obras póstumas. Credo Espírita. Preâmbulo. Allan Kardec.
- Vinha de luz. Cap. 77. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.
- Pão Nosso. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.
- O Consolador. Questões 108 e 110. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.
- Mandato de amor. Evangelização da criança. Chico Xavier.
- Caminho, verdade e vida. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.
- Sinal verde. Cap. 1, 2, 3, 22, 28 e 33. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.
- Conduta Espírita. Mensagem ao leitor. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira.
- Estudando o Evangelho. Martins Peralva.
- Parábolas e ensinos de Jesus. Parábola dos primeiros lugares. Cairbar Schutel.
- Evolução Espiritual do homem. As tentativas de fuga para o espaço sideral. J. Herculano Pires.
- Celeiro de Bênçãos. Cap. 53. Joanna de ângelis. Psicografado por Divaldo Pereira Franco.
- Bíblia: Lucas 14:10.
- Site: https://educamais.com/boas-maneiras/. Data da consulta: 22/06/15.