Utilize o conteúdo da aula, designado por "Subsídio para o Evangelizador", para desenvolver palestras espíritas para jovens e adultos.

Aula 118 - Missão do homem inteligente na Terra

Ciclo 1 - História: O Corvo sedento - Atividade: PH - Jesus -  78 - A Sabedoria.

Ciclo 2 - História: Lição da generosidade  - Atividade: PH - Paulo de Tarso - 25 - A inteligência.  

Ciclo 3 - História: A decisão sábia  - Atividade: ESE - Cap. 7 - 5 - Missão do homem inteligente na Terra.

Mocidade - História:  Grande cabeça  -  Atividade:   3 - Composição literária:  Os adolescentes deverão fazer uma poesia, uma redação ou uma letra de música sobre o tema " Apenas a inteligência não basta à felicidade".

 

Dinâmicas: Uso da inteligênciaDiversos tipos de inteligência; Girando a roda.

Mensagens espíritas: InteligênciaSabedoria.

Sugestão de vídeos:

- História: O corvo e o jarro. Patrícia Freitas. (Dica: pesquise no Youtube)

- Músicas Espíritas: - Essencial - CONJEB - 2010 (Dica: pesquise no Youtube).

- Último aviso. Sandra Chaves (Dica: pesquise no Youtube).

Sugestão de livro infantil: - O corvo com sede. Editora Todolivro.

 

Leitura da Bíblia:

1 Reis 4 - Capítulo 4


4.29 Deus deu a Salomão sabedoria, discernimento extraordinário e uma abrangência de conhecimento tão imensurável quanto a areia do mar.


4.30 A sabedoria de Salomão era maior do que a de todos os homens do oriente e do que toda a sabedoria do Egito.


2 Crônicas - Capítulo 1


1.9 Naquela noite Deus apareceu a Salomão e lhe disse: "Peça-me o que quiser, e eu darei a você".


1.8 Salomão respondeu: "Tu foste muito bondoso para com meu pai Davi e me fizeste rei em seu lugar.


1.9 Agora, Senhor Deus, que se confirme a tua promessa a meu pai Davi, pois me fizeste rei sobre um povo tão numeroso quanto o pó da terra.


1.10 Dá-me sabedoria e conhecimento, para que eu possa liderar esta nação, pois quem pode governar este teu grande povo?"


1.11 Deus disse a Salomão: "Já que este é o desejo de seu coração e você não pediu riquezas, nem bens, nem honra, nem a morte dos seus inimigos, nem vida longa, mas sabedoria e conhecimento para governar o meu povo, sobre o qual o fiz rei,


1.12 você receberá o que pediu, mas também lhe darei riquezas, bens e honra, como nenhum rei antes de você teve e nenhum depois de você terá".


1 Reis - Capítulo 6


6.2 O templo que o rei Salomão construiu para o Senhor media vinte e sete metros de comprimento, nove metros de largura e treze metros e meio de altura.


1 Reis - Capítulo 11


11.4 À medida que Salomão foi envelhecendo, suas mulheres o induziram a voltar-se para outros deuses, e o seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor, o seu Deus, como fora o coração do seu pai, Davi.


 

Jó - Capítulo 12


12.13 "Deus é que tem sabedoria e poder; a ele pertencem o conselho e o entendimento.


 

Provérbios - Capítulo 2


2.6 Pois o Senhor é quem dá sabedoria;  de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento.


 

Provérbios - Capítulo 4


4.5 Procure obter sabedoria e entendimento;não se esqueça das minhas palavras  nem delas se afaste.


 

Provérbios  - Capítulo 11


11.2 Quando vem o orgulho, chega a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes.


 

Eclesiastes - Capítulo 7


7.2 A sabedoria oferece proteção, como o faz o dinheiro, mas a vantagem do conhecimento é esta: a sabedoria preserva a vida de quem a possui. 


 

Jeremias - Capítulo 9


9.23 Assim diz o Senhor:"Não se glorie o sábio em sua sabedoria  nem o forte em sua força  nem o rico em sua riqueza...


 

1 Coríntios - Capítulo 8


8.1 O saber ensoberbece, mas o amor edifica.


8.2 Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber.


8.3  Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele.


 

Tiago - Capítulo 3


3.13 Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria.


3.14 Contudo, se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso nem neguem a verdade.


3.15 Esse tipo de "sabedoria" não vem dos céus, mas é terrena; não é espiritual, mas é demoníaca.


3.16 Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males.


3.17 Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera.


 

Lucas - Capítulo 2


2.52 Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.


 

Marcos - Capítulo 6


6.2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o ouviam ficavam admirados.


 "De onde lhe vêm estas coisas?", perguntavam eles. "Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E estes milagres que ele faz?


 

Mateus - Capítulo 11


11.19Veio o Filho do homem comendo e bebendo, e dizem: 'Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores'. Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham".


 

Tópicos a serem abordados:

- A inteligência pode ser definida como a capacidade de compreender, aprender e adaptar-se ao meio. Por longos anos, e particularmente durante o século 20, acreditava-se na existência de apenas uma inteligência, que seria a denominada intelectual, encarregada da análise das coisas, dos cálculos, do conhecimento generalizado e que, mediante testes bem elaborados ( testes de QI ) , podia ser medida. No entanto, posteriormente, descobriram que existem outros tipos de inteligência, tais como: inteligência linguística  (habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias), inteligência musical   ( habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical), Inteligência espacial ( capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa), inteligência espiritual ( capacidade para compreensão do abstrato, particularmente quando se refere aos valores da imortalidade da alma, da fé religiosa, da causalidade universal, do bem, do amor...e entendimento para escolher o caminho que nos traz autorrealização),  entre outras. Conseguir unificar as diversas inteligências num conjunto harmônico  é um desafio existencial. 

- Jesus é o Espírito mais sábio que Deus mandou à Terra para servir de guia e modelo à humanidade.  O verdadeiro sábio não é aquele que possui diversos tipos de inteligência e um amplo conhecimento científico, mas sim o  que , além dessas faculdades, adquiriu conhecimento espiritual superior para educar o seu coração e compreender a vida, a fim de transmiti-lo aos outros,  sem qualquer idéia de superioridade, reconhecendo que a luz de sua inteligência vem de Deus .  Um Espírito para ser perfeito precisa evoluir gradualmente: possuir todas as qualidades morais (por exemplo: amor, respeito, paciência, fé, perdão etc..) e saber aplicá-las; precisa também conhecer todas as ciências e todas as artes e utilizá-las para o bem. Segundo o Espírito Emmanuel, " o sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita".

-  O trabalho e o estudo continuo são rotas inevitáveis na obra de elevação. O trabalho é o serviço ao semelhante. O estudo é o ato de se investir na obtenção do conhecimento . Através do trabalho, exerceremos a solidariedade e o amor ao próximo. Através do estudo, aprenderemos a discernir o erro da verdade. Amor sem estudo é comportamento unilateral, favorecendo, apenas, o coração, o sentimento, mas retardando a ascensão para Deus.  Estudo sem amor constitui, quase sempre, experiência simplesmente intelectual, podendo levar à presunção e à vaidade, ameaçando o aprendiz de queda ou fracasso.  Enquanto o homem não houver desenvolvido o senso moral, pode acontecer que se sirva da inteligência para a prática do mal.

- A suprema felicidade só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos, ou seja, pelos Espíritos puros, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade. O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham  juntos, mas o que o Espírito não consegue em determinado tempo, alcança em  outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível. Eis por que se veem  muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente, e vice-versa.

- Na atualidade, não há como negar as notáveis conquistas da   inteligência , responsáveis pela tecnologia e por todos os extraordinários benefícios da Ciência, tornando a vida na Terra mais confortável, com muitos   males eliminados ou contornados, propiciando   bem -estar, conforto e facilidades de todos os tipos. No entanto,  não se pode desconhecer   que esses instrumentos fabulosos de que se tem utilizado o   conhecimento   são também responsáveis por   males incontáveis (1).
Referimo-nos às armas ditas   inteligentes com o seu poder de   destruição , às indústrias e aos automóveis, que causam grandes danos ao meio ambiente e à saúde humana . Ao lado das comunicações virtuais  (via internet) , utilizadas para espalhar notícias falsas e para prática de crimes.

- Se Deus, em seus desígnios, nos fez nascer num meio onde pudemos desenvolver a nossa inteligência, é que quer a utilize para o bem de todos. O dever natural de quem sabe mais é ajudar quem sabe menos, e tornar-se responsável pelo meio onde trabalha, auxiliando no entendimento e cooperando com o progresso. Pouco importa para um homem culto a mais avançada técnica da atualidade, se ele não souber introduzir dentro de si e dos outros o sentimento do amor.   Não devemos ficar envaidecidos com a nossa sabedoria, porque a inteligência tem limites no mundo em que habitamos. A capacidade intelectual do homem terrestre é excessivamente reduzida, em face dos elevados poderes da personalidade espiritual independente dos laços da matéria. No entanto, ainda hoje, grande parte das criaturas guarda agradável sensação de superioridade quando  é detentora de  vasta cultura e alto grau de conhecimento.   

- A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem se servissem dela para realizar a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tomam como instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos, esquecendo-se de que ela foi concedida para a prática do bem . O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que Deus pode retirar o que lhe concedeu.

 

Comentário (1): Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 21 de maio de 2013, em Milão, Itália. Fonte: Resenha Espírita Online. Janeiro de 2014. n° 101.

 

Perguntas para fixação:

1. O que é a inteligência?

2. Que tipo de testes eram feitos para medir a inteligência?

3. O que é a inteligência espiritual?

4. O que é a inteligência lingüistica?

5. O que é a inteligência musical?

6. O que é a inteligência espacial?

7. O que o homem precisa desenvolver para alcançar a perfeição?

8. Por que existem pessoas que utilizam a inteligência para o mal?

9. Cite alguns benefícios  do bom uso da inteligência para humanidade. 

10. Cite alguns malefícios  do mau uso da inteligência para humanidade.

11. Qual é o dever natural de quem sabe mais?

12. De que maneira a inteligência deve ser utilizada?

 

Subsídio para o Evangelizador:

            Espírito é sinônimo de inteligência?

            A inteligência é um atributo essencial do Espírito. Uma e outro, porém, se confundem num princípio comum, de sorte que, para vós, são a mesma coisa. (O Livro dos Espíritos. Questão 24. Allan Kardec )

            A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades. (O Livro dos Espíritos. Questão 71. Allan Kardec )

            Criou Deus as almas iguais moral e intelectualmente, ou fê-las  mais perfeitas e inteligentes umas que as outras?

            Se Deus as houvesse feito umas mais perfeitas que as outras, não conciliaria essa preferência com a justiça.

            Sendo todas as criaturas obra sua, por que dispensaria Ele do trabalho umas, quando o impõe a outras para alcançarem a felicidade eterna?

            A desigualdade das almas em sua origem seria a negação da Justiça de Deus. (O que é o Espiritismo. Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita. Questão 112. Allan Kardec )

            Se as almas são criadas iguais, como explicar a diversidade de aptidões e predisposições naturais que notamos entre os homens na Terra?

            Essa diversidade é a consequência do progresso feito pela alma, antes da sua união ao corpo.

            As almas mais adiantadas, em inteligência e moralidade, são as que têm vivido mais e mais progredido antes de sua encarnação. (O que é o Espiritismo. Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita. Questão 113. Allan Kardec)

            Qual a diferença entre o instinto e a inteligência?

            O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles. Nos atos instintivos não há reflexão, nem combinação, nem premeditação. (...)  É por instinto que a criança faz os primeiros movimentos, que toma o alimento, que grita para exprimir as suas necessidades, que imita o som da voz, que tenta falar e andar. No próprio adulto, certos atos são instintivos, tais como os movimentos espontâneos para evitar um risco, para fugir a um  perigo, para manter o equilíbrio do corpo; tais ainda o piscar das pálpebras para moderar o brilho da luz, o abrir maquinal da boca para respirar, etc.

            A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias.

            É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma. Todo ato maquinal é instintivo; o ato que denota reflexão, combinação, deliberação é inteligente. Um é livre, o outro não o é. O instinto é guia seguro, que nunca se engana; a inteligência, pelo simples fato de ser livre, está, por vezes, sujeita a errar. (A Gênese. Cap. 3. Itens 11 e 12. Allan Kardec )

            A inteligência pode ser definida como a faculdade de conhecer e que se expressa em formas e conteúdos variados. E o veículo portador do conhecimento e da compreensão das ocorrências, bem como dos instrumentos através dos quais sucedem, constituindo-se uma substância de natureza espiritual.

            São muitas as definições de inteligência, e W. Stern elucida que é capacidade de sintonizar o pensamento com novas exigências ou como a capacidade geral do Espírito de adaptar-se a novas tarefas e condições de vida.

            Para Claparède a inteligência integral realiza uma atividade mental de pesquisa, que compreende diversas fases: questão, formulação de hipóteses e verificação, sempre com o objetivo de proporcionar ao ser humano uma adaptação consciente aos desafios e situações novas.

            Graças à inteligência é que os mais complexos mecanismos do Cosmo universal e do individual têm sido compreendidos.

            Observando a Natureza a inteligência tem-na copiado, assim ensejando enriquecimento cultural e psicológico de alto significado. Nada obstante, os desvarios da emoção tem-lhe recorrido aos recursos não dimensionados para o crime e a perversidade, a destruição do ecossistema e das demais criaturas humanas. Esses desvios, no entanto, demonstram que somente houve um transtorno de comportamento daquele que a utiliza com fins ignóbeis, não tendo qualquer relacionamento com a faculdade em si mesma. O ser humano a possui para crescer e tornar-se cocriador, agigantando-se no rumo do Infinito.

            Numerosas discussões têm sido travadas desde os primórdios do pensamento, em valiosas tentativas para se compreender a inteligência e os equipamentos que a formulam na área do Eu consciente. Teses e conceitos espirituais, vazados em reflexões filosóficas e religiosas de diversos matizes situam-na no cerne do ser profundo, eterno, no Espírito, enquanto outros estudiosos propõem que a mesma deflui da complexa máquina cerebral que a elaboraria em termos reducionistas.

            Dúvida nenhuma porém existe de que a inteligência se exterioriza através das redes neurais que, estimuladas pelas ondas do pensamento que procedem do Self se encarregam de exteriorizar a sua potencialidade.

            Por longos anos, e particularmente durante o século XX, acreditava-se na existência de apenas uma inteligência, que seria a denominada intelectual, encarregada da análise das coisas, dos cálculos, do conhecimento generalizado e que, mediante testes bem elaborados, podia ser medida. Foram os psicólogos Binet e Simon que estabeleceram as escalas para análise do nível de inteligência dos indivíduos. Esse Quociente Intelectual predominou no comportamento cultural da sociedade até o momento quando foi detectada outra forma, outra expressão de inteligência, que se tornou conhecida como emocional, aquela que faculta a percepção e compreensão dos sentimentos próprios bem como das demais pessoas.

            Graças a essa conquista e entendimento dos valores, o ser humano mais se enriqueceu, mediante o desenvolvimento do seu QE (Quociente Emocional), desenvolvendo recursos e aptidões adormecidos que lhe dão amplitude para o relacionamento humano e social, bem como para o equilíbrio das emoções e do êxito nos empreendimentos encetados.

            Pôde-se demonstrar que nem todo aquele que era portador de um elevado QI (Quociente Intelectual) se tornava um indivíduo exitoso, e, embora com possibilidades aparentes de triunfo, não conseguia alcançar as metas almejadas. Percebeu-se, então, um grande vazio interior de natureza existencial e a falta de sentido para a vida, na maioria desses indivíduos altamente credenciados. Como tudo parecia de fácil solução para esses portadores de alto nível intelectual, um grande número mergulhava na indiferença perante a vida e seus valores, malbaratando as excelentes oportunidades para lograr uma existência feliz, postergando o momento de ventura ou fruindo dos prazeres que lhe chegavam, mas vivendo em transtornos comportamentais.

            Ante essa imensa crise de valores e a crescente onda de vazio existencial, descobriu-se que existe outro tipo de inteligência, que é o de natureza espiritual, aquela que permite situar a vida e os sentimentos em um contexto mais extenso e significativo, propiciador de objetivos mais duradouros e profundos, que facilita o entendimento para a escolha de um em detrimento de outro caminho para a autorrealização. Essa Inteligência Espiritual (QS) pode ser considerada como base de sustentação para as duas outras, oferecendo-lhes meios para a realização plenificadora de cada pessoa.

            O Dr. Howard Gardner, estudioso da inteligência, assevera, no entanto, que existe um número maior de tipos, abrindo um elenco que abarca diferentes expressões, quais a de natureza musical, espacial, etc, que de alguma forma podem ser consideradas como variações dessas principais, encarregadas das funções essenciais. (Triunfo pessoal. Inteligência. Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo P. Franco )

            Inteligência lingüística   - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.

            Inteligência musical   -   Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.

            Inteligência lógico-matemática   - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.

            Inteligência espacial  - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.

            Inteligência cinestésica   - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.

            Inteligência interpessoal  - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.

            Inteligência intrapessoal   - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas. (A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação. Autora: Maria Clara S. Salgado Gama. Fonte: https://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html)

            Indubitavelmente, todas essas variações da inteligência partem do ser profundo e são traduzidas por um dos três sistemas neurais do cérebro humano, para que se tornem realidade no mundo objetivo em favor do intercâmbio entre as criaturas.

            Inegavelmente espiritual, a criatura humana é sempre impulsionada a indagações graves, aquelas que dizem respeito à sua existência, e que, explicadas, facultam-lhe maior entrosamento no grupo social e mais ampla perspectiva de saúde integral, descobrindo os valores e seus significados que dão sentido de dignidade à existência, facultando, assim, prazer e felicidade.

            A descoberta e constatação da Inteligência Espiritual (QS), neste momento, faculta a compreensão da complexidade da alma humana, analisando os dados fornecidos pelo pensamento e elaborando os programas mais compatíveis com as suas necessidades e aspirações no complexo movimento da busca da plenitude.

            Perfeitamente identificadas as áreas nas quais se exteriorizam as diferentes inteligências, há, no entanto, em destaque um ponto-luz que expressa no cérebro a existência daquela de natureza espiritual, impulsionando o ser à compreensão da sua transcendência e da sua destinação no rumo do Infinito.             Esse ponto-luz ou divino está situado entre as conexões dos neurônios nos lobos temporais do cérebro.

            As pesquisas realizadas mediante a utilização de pósitrons permitem constatar-se que, nas discussões de natureza religiosa ou espiritual, toda vez que o tema versa a respeito de Deus e do Espírito, da vida transcendental e dos valores da alma, de imediato se produz uma iluminação no campo referido, demonstrando ser aí que se sedia a Inteligência Espiritual.

            É, portanto, essa Inteligência que conduz ao cerne das coisas e facilita a compreensão do abstrato, particularmente quando se refere aos valores da imortalidade da alma, da fé religiosa, da Causalidade universal, do Bem, do amor...

            Conseguir-se unificar as diversas inteligências, tornando-as um bloco pelo qual se movimentem as diferentes significações em um conjunto harmônico, é o desafio existencial, qual ocorre com uma orquestra na preparação de um concerto sinfônico, para ser conseguida a harmonia do conjunto. Não fosse da mesma forma, a existência humana o mais notável conjunto sinfônico de que a Humanidade tem conhecimento!... (Triunfo pessoal. Inteligência. Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo P. Franco )

            Pode existir inteligência sem desenvolvimento espiritual?

            -Diremos, melhor: inteligência humana sem desenvolvimento sentimental, porque nesse desequilíbrio do sentimento e da razão é que repousa atualmente a dolorosa realidade do mundo. O grande erro das criaturas humanas foi entronizar apenas a inteligência, olvidando os valores legítimos do coração nos caminhos da vida. ( O Consolador.  Questão 120. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            A alma humana poder-se-á elevar para Deus, tão-somente com o progresso moral, sem os valores intelectivos?

            O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita.

            No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas. ( O Consolador.  Questão 204. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual?

            Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.

            a) - Como pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?

            Fazendo compreensíveis o bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos.

            b) - Como é, nesse caso, que, muitas vezes, sucede serem os povos mais instruídos os mais pervertidos também?

            O progresso completo constitui o objetivo. Os povos, porém, como os indivíduos, só passo a passo o atingem. Enquanto não se lhes haja desenvolvido o senso moral, pode mesmo acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e a inteligência são duas forças que só com o tempo chegam a equilibrar-se. ( O Livro dos Espíritos. Questão 780 - a) e b). Allan Kardec )

            A suprema felicidade só é compartilhada pelos Espíritos perfeitos, ou, por outra, pelos puros Espíritos, que não a conseguem senão depois de haverem progredido em inteligência e moralidade.

            O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham  juntos, mas o que o Espírito não consegue em dado tempo, alcança em  outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível.

            Eis por que se veem muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente, e vice-versa. (O céu e o inferno. Primeira parte. Cap. 3. Item 7. Allan Kardec )

            O Espírito Meimei, esclarece, a propósito:

            O raciocínio erguido às culminâncias da cultura, mas sem a compreensão e sem a bondade que fluem do entendimento fraterno, pode ser um espetáculo de grandeza, mas estará distante do progresso e povoado pelos monstros das indagações esterilizantes ou inúteis. Enriqueçamo-lo, porém, com o manancial do sentimento puro e a inteligência converter-se-á, para nós e para os outros, num templo de sublimação e paz, consolo e esperança. Cultivemos o cérebro sem olvidar o coração. Sentir, para saber com amor; e saber, para sentir com sabedoria, porque o amor e a sabedoria são as asas dos anjos que já comungam a glória de Deus. (Instruções psicofônicas. Cap. 30. Coração e cérebro. Espírito Meimei. Psicografado por Chico Xavier )

            “Espíritas! Amai-vos; este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.”

            O Amor é o Trabalho, a Ação, o Serviço. A Instrução é a leitura, o Estudo, o Conhecimento. Amor e Instrução constituem, por conseguinte, duas alavancas, duas ferramentas que devem estar, noite e dia, nas mãos dos Espíritas. Através do Amor, exerceremos a solidariedade. Identificar-nos-emos com o sofrimento do próximo. Visitaremos o enfermo e o encarcerado. Despertaremos, enfim, no âmago de nossa individualidade eterna, a centelha de bondade que existe, potencialmente, em cada ser. Através do estudo, aprenderemos a discernir o erro da verdade; a claridade, da sombra, e a sinceridade, da hipocrisia.

            O Espiritismo, como acentua Allan Kardec, não é uma Doutrina que induza os seus adeptos a estranhas, esdrúxulas singularidades. Nem estudo, sem amor; nem amor, sem estudo. Em suma: nem bondade desprovida de conhecimento, nem conhecimento com ausência de bondade. Amor sem estudo é comportamento unilateral, favorecendo, apenas, o coração, o sentimento, mas retardando a ascensão para Deus. Estudo sem amor constitui, quase sempre, experiência simplesmente intelectual, podendo levar à presunção e à vaidade, ameaçando o aprendiz de queda ou fracasso. É que, via de regra, consoante adverte Paulo de Tarso, “o saber ensoberbece, mas o amor edifica”. (Estudando o Evangelho. Cap. 45. Estudo e trabalho. Martins Peralva )

            Segundo o Espírito Claudino Dias, "Se o sentimento humano progredisse na medida do avanço atingido pela inteligência, a Terra estaria em altos processos de elevação. "(Praça da amizade. Claudino Dias. Psicografado por Chico Xavier )

            Podemos ter uma idéia da extensão de nossa capacidade intelectual?

            -A capacidade intelectual do homem terrestre é excessivamente reduzida, em face dos elevados poderes da personalidade espiritual independente dos laços da matéria.

            Os elos da reencarnação fazem o papel de quebra-luz sobre todas as conquistas anteriores do Espírito reencarnado. Nessa sombra, reside o acervo de lembranças vagas, de vocações inatas, de numerosas experiências, de valores naturais e espontâneos, a que chamais subconsciência.

            O homem comum é uma representação parcial do homem transcendente, que será reintegrado nas suas aquisições do passado, depois de haver cumprido a prova ou a missão exigidas pelas suas condições morais, no mecanismo da justiça divina.

            Aliás, a incapacidade intelectual do homem físico tem sua origem na sua própria situação, caracterizada pela necessidade de provas amargas.

            O cérebro humano é um aparelho frágil e deficiente, onde o Espírito em queda tem de valorizar as suas realizações de trabalho.

            Imaginai a caixa craniana, onde se acomodam células microscópicas, inteiramente preocupadas com sua sede de oxigênio, sem dispensarem por um milésimo de segundo; a corrente do sangue que as irriga, a fragilidade dos filamentos que as reúnem, cujas conexões são de cem milésimos de milímetro, e tereis assim uma idéia exata da pobreza da máquina pensante de que dispõe o sábio da Terra para as suas orgulhosas deduções, verificando que, por sua condição de Espírito caído na luta expiatória, tudo tende a demonstrar ao homem do mundo a sua posição de humildade, de modo que, em todas as condições, possa ele cultivar os valores legítimos do sentimento.  ( O Consolador.  Questão 205. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

            Como devemos compreender o gênio?

            O gênio constitui a súmula dos mais longos esforços em múltiplas existências de abnegação e de trabalho, na conquista dos valores espirituais. Entendendo a vida pelo seu prisma real, muita vez desatende ao círculo estreito da vida terrestre, no que se refere às suas fórmulas convencionais e aos seus preconceitos, tornando-se um estranho ao seu próprio meio, por suas qualidades superiores e inconfundíveis.

            Esse é o motivo por que a ciência terrestre, encarcerada nos cânones do convencionalismo, presume observar no gênio uma psicose condenável, tratando-o, quase sempre, como a célula enferma do organismo social, para glorifica-lo, muitas vezes, depois da morte, tão logo possa aprender a grandeza da sua visão espiritual na paisagem do futuro. ( O Consolador.  Questão 164. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            Podem os Espíritos guiar os homens nas pesquisas científicas e nas descobertas?

            “A ciência é obra do gênio; só pelo trabalho deve ser adquirida, pois só pelo trabalho é que o homem se adianta no seu caminho. Que mérito teria ele, se não lhe fosse preciso mais do que interrogar os Espíritos para saber tudo?

            A esse preço, qualquer imbecil poderia tornar-se sábio.

            O mesmo se dá com as invenções e descobertas que interessam à indústria. Há ainda uma outra consideração e é que cada coisa tem que vir a seu tempo e quando as idéias estão maduras para a receber. Se o homem dispusesse desse poder, subverteria a ordem das coisas, fazendo que os frutos brotassem antes da estação própria.

            “Disse Deus ao homem: tirarás da terra o teu alimento, com o suor do teu rosto. Admirável figura, que pinta a condição em que ele se encontra nesse mundo. Tem que progredir em tudo, pelo esforço no trabalho. Se lhe dessem as coisas inteiramente prontas, de que lhe serviria a inteligência? Seria como o estudante cujos deveres um outro faça.”

            O sábio e o inventor nunca são assistidos, em suas pesquisas, pelos Espíritos?

            “Oh! isto é muito diferente. Quando há chegado o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados de lhe dirigirem a marcha procuram o homem capaz de a levar a efeito e lhe inspiram as idéias necessárias, mas de maneira a lhe deixarem todo o mérito da obra, porquanto essas idéias preciso é que ele as elabore e ponha em execução. O mesmo se dá com todos os grandes trabalhos da inteligência humana. Os Espíritos deixam cada homem na sua esfera. Daquele que só é apto a cavar a terra, não farão depositário dos segredos de Deus; mas, sabem tirar da obscuridade aquele que seja capaz de lhes secundar os desígnios. Não deixeis, pois, que a curiosidade ou a ambição vos arrastem por um caminho que não corresponde aos fins do Espiritismo e que vos conduziria às mais ridículas mistificações.”( O Livro dos médiuns. Cap. 26. Perguntas que se podem fazer aos espíritos. Item 294. Questão 28 e 29. Allan Kardec)

            Como é considerada, no plano espiritual, a posição atual intelectiva da Terra?

            -Os valores intelectuais do planeta, nos tempos modernos, sofrem a humilhação de todas as forças corruptoras da decadência. A atual geração, que tantas vezes se entregou à jactância, atribuindo a si mesma as mais altas conquistas no terreno do raciocínio positivo, operou os mais vastos desequilíbrios nas correntes evolutivas do orbe, com o seu injustificável divórcio do sentimento.

            Nunca os círculos educativos da Terra possuíram tanta facilidade de amplificação, como agora, em face da evolução das artes gráficas; jamais o livro e o jornal foram tão largamente difundidos; entretanto, a imprensa, quase de modo geral, é órgão de escândalo para a comunidade e centro de interesse econômico para o ambiente particular, enquanto que poucos livros triunfam sem o bafejo da fortuna privada ou oficial, na hipótese de ventilarem os problemas elevados da vida.  ( O Consolador.  Questão 206. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            O escritor de determinada obra será julgado pelos efeitos produzidos pelo seu labor intelectual na Terra?

            -O livro é igualmente como a semeadura. O escritor correto, sincero e bem intencionado é o lavrador previdente que alcançará a colheita abundante e a elevada retribuição das leis divinas à sua atividade. O literato fútil, amigo da insignificância e da vaidade, é bem aquele trabalhador preguiçoso e nulo que “semeia ventos para colher tempestades”. E o homem de inteligência que vende a sua pena, a sua opinião e o seu pensamento no mercado da calúnia, do interesse, da ambição e da maldade, é o agricultor criminoso que humilha as possibilidades generosas da Terra, que rouba os vizinhos, que não planta e não permite o desenvolvimento da semeadura alheia, cultivando espinhos e agravando responsabilidades pelas quais responderá um dia, quando houver despido a indumentária do mundo, para comparecer ante as verdades do Infinito.  ( O Consolador.  Questão 209. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            A decadência intelectual pode prejudicar o desequilíbrio do mundo?

            -Sem dúvida. E é por essa razão que observamos na paisagem político-social da Terra as aberrações, os absurdos teóricos, os extremismos operando a inversão de todos os valores.

            Excessivamente preocupados com as suas extravagâncias, os missionários da inteligência trocaram o seu labor junto ao espírito por um lugar de domínio, como os sacerdotes religiosos que permutaram a luz da fé pelas prebendas tangíveis da situação econômica. Semelhante situação operou naturalmente o mais alto desequilíbrio no organismo social do planeta, e, como prova real desse asserto, devemos recordar que a guerra de 1914-1918 custou aos povos mais intelectualizados do mundo mais de cem mil bilhões de francos, salientando-se que, com menos de centésima parte dessa importância, poderiam essas nações haver expulsado o fantasma da sífilis do cenário da Terra.  ( O Consolador.  Questão 207. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

            Há uma tarefa especializada da inteligência no orbe terrestre?

            -Assim como numerosos Espíritos recebem a provação da fortuna, do poder transitório e da autoridade, há os que recebem a incumbência sagrada, em lutas expiatórias ou em missões santificantes, de desenvolverem a boa tarefa da inteligência em proveito real da coletividade.

            Todavia, assim como o dinheiro e a posição de realce são ambientes de luta, onde todo êxito espiritual se torna mais porfiado e difícil, o destaque intelectual, muitas vezes, obscurece no mundo a visão do Espírito encarnado, conduzindo-o à vaidade injustificável, onde as intenções mais puras ficam aniquiladas. ( O Consolador.  Questão 208. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            O homem sem grandes possibilidades intelectuais é sempre um homem medíocre?

            -O conceito de mediocridade modifica-se no plano de nossas conquistas universalistas, depois das transições da morte.

            Aí no mundo, costumais entronizar o escritor que enganou o público, o político que ultrajou o direito, o capitalista que se enriqueceu sem escrúpulos de consciência, colocados na galeria dos homens superiores. Exaltando-lhes os méritos individuais com extravagâncias louvaminheiras, muitos falais em “mediocridade”, sem “rebanho”, em “rotina”, em “personalidade superior”.

            Para nós, a virtude da resignação dos pais de família, criteriosos e abnegados, no extenso rebanho de atividades rotineiras da existência terrestre, não se compara em grandeza com os dotes de espírito do intelectual que gesticula desesperado de uma tribuna, sem qualquer edificação séria, ou que se emaranha em confusões palavrosas na esfera literária, sem a preocupação sincera de aprender com os exemplos da vida.

            O trabalhador que passa a vida inteira trabalhando ao Sol no amanho da terra, fabricando o pão saboroso da vida, tem mais valor para Deus que os artistas de inteligência viciada, que outra coisa não fazem senão perturbar a marcha divina das suas leis.

            Vede, portanto, que a expressão de intelectualidade vale muito, mas não pode prescindir dos valores do sentimento em sua essência sublime, compreendendo-se afinal, que o “homem medíocre” não é o trabalhador das lides terrestres, amoroso de suas realizações do lar e do sagrado cumprimento de seus deveres, sobre cuja abnegação erigiu-se a organização maravilhosa do patrimônio mundano.  ( O Consolador.  Questão 212. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

            De que serve o homem possuir largo saber e vasta erudição, sendo, contudo, um indivíduo amoral?

            O saber desacompanhado da virtude degenera em vaidade, em presunção, em orgulho: mais causa dano que benefícios.

            A educação abrange três aspectos distintos, que se completam: o moral, o intelectual e o físico. Do harmônico desenvolvimento dessa trindade depende a formação do caráter, que é o distintivo do homem, visto como homem sem caráter não é homem, é sombra que passa.

            Houve tempo em que se imaginou que o valor estava na força. Cultivava-se então o físico com menosprezo da mente e do coração. Resultado: povos selvagens, costumes bárbaros, sociedades bastardas.

            Seguidamente pretenderam que a solução do problema da vida estivesse na Ciência. Desenvolveu-se a inteligência, descurando os sentimentos. Resultado: materialismo dissolvente, mascarado com rotulagens pomposas, costumes licenciosos, sociedades corruptas.

            Chegou, pois, a vez de render culto ao espírito, à virtude. Falhou a força, falhou a ciência materialista. Apelemos para o espírito: eduquemos o coração, despertemos os sentimentos.

            Os homens possuídos do sentimento da moral e da idéia de justiça, são elementos preciosos no seio da sociedade. Eles fazem mais e melhor para o bem da Humanidade que as inteligências de escol e as grandes mentalidades desprovidas daqueles predicados. Estes são fogos de artifício. Aqueles são faróis que iluminam e norteiam, são exemplos que convertem e edificam as nações.

            O mundo precisa de homens bons e honestos. Os sábios epicuristas já deram sobejas provas de incompetência. Só os homens de probidade e de consciência salvarão a situação.

            Já o iluminado Paulo dizia com grande acerto e justeza: "Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos; se eu tiver o dom das profecias que me revele todos os mistérios; se eu, em suma, conhecer todas as ciências e não tiver amor, de nada tudo isso me aproveitará, e eu nada serei."

            E que é o amor? O amor é o sentimento por excelência. Dele derivam todas as virtudes, pois estas não são mais que modalidades ou aspectos dele. Cultivar o amor é educar o espírito, é formar e consolidar o caráter, é realizar em verdade o objeto supremo da vida.

            O Espiritismo, desfraldando seu estandarte, em cujas dobras insculpiu a legenda: — "Fora do amor não há salvação", proclama as bases da verdadeira religião, rememorando ao mesmo tempo a síntese de todas as mais belas e empolgantes revelações que o Céu, através dos séculos, tem outorgado à Humanidade. (Nas pegadas do Mestre. Culto à virtude. Vinicius )

            O Espírito protetor Ferdinando nos adverte: "Não vos ensoberbais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.

            A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance.

            Infelizmente, muitos a tomam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu." ( O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 7. Item 13. Ferdinando, Espírito protetor / Allan Kardec)

            Ainda hoje, expressiva maioria das criaturas guarda agradável sensação de superioridade quando detentora de largas fatias de cultura e desenvoltura cognitiva. Possuí-la não é o problema, mas sim como nos enxergamos a partir do saber que acumulamos, porque o orgulho costuma encharcá-la de personalismo e vaidade criando uma paixão pela auto imagem de erudição no campo mental.

            Os homens de saber de todas as épocas, com poucas exceções, foram criaturas que sucumbiram sob o peso da vaidade. A capacidade para manejar a inteligência nem sempre era acompanhada pela habilidade em lidar com os sentimentos que decorriam do destaque e da lisonja com que eram tratados.

            As pessoas inteligentes e cultas, não raro, tornam-se muito exigentes e excedem na avaliação acerca de sua importância perante o mundo; isso colabora para diminuir a proximidade espontânea em função de criarem conceitos que desnivelam seus relacionamentos, com propósito de manterem as imagens que cultuam de si próprias. Tais exigências são sustentadas pelo sentimento de onipotência originado dos estímulos sociais, que conceituam cultura como o quesito de realização pessoal dos mais importantes na Terra.

            O que ocorre em nosso mundo interior, a partir da relação que travamos com a instrução que conquistamos, é fator fundamental para nossa felicidade. Num mundo que privilegia a inteligência como sinônimo de acúmulo de informações e abre os braços para os eruditos marginalizando os incultos, é obvio que essa faceta social promove na intimidade do homem um conjunto de fenômenos emocionais que influenciam, decisivamente, seu processo de crescimento espiritual. Quantos pais, por exemplo, educam seus filhos com a noção de sucesso e felicidade, realização existencial e vitória, conciliando-os com dinheiro e intelectualidade?

            (...) Conscientes de que a tarefa do homem inteligente no mundo é conduzir a humanidade para Deus, conforme assinala Ferdinando no trecho acima destacado, fica para nós a indagação: o que temos feito com a inteligência e a cultura em favor da comunidade onde estamos inseridos?

            Façamos alguns levantamentos:

            Como tem procedido nesse sentido o médico espírita?

            -Tem conseguido passar a seus pacientes a noção afetiva do Pai durante as suas oportunas consultas?

            -Tem conseguido equacionar seus problemas de relacionamento com seus enfermos, buscando maior calor humano?

            -Tem havido um desejo de pesquisar as razões subjetivas do sofrimento de seus beneficiados ou permanece na confortável poltrona da diplomacia universitária?

            -Há o interesse em desbravar novos horizontes em torno das próprias pesquisas humanas na reciclagem da fragmentária informação acadêmica?

            E os missionários das ciências psíquicas? Têm se permitido serem fraternos com seus consulentes ou preferem a frieza do divã e dos psicotrópicos? Têm conseguido entender seus pacientes como familiares queridos que a vida colocou em seu caminho ou como almas atordoadas e sem futuro? Têm conseguido aplicar-lhes a excelente medicação da esperança e caridade, somente possíveis quando se permite sensibilizar-se com os dramas alheios? E com o montante de informes que possui, como têm procedido perante a vida? Têm utilizado da sabedoria da vida inconsciente para si mesmos, resolvendo suas próprias lutas interiores, ou têm apenas se deliciado com o ato de destacar-se como profissional aquilatado em congressos e eventos, que infundem ainda mais a sensação de grandeza e domínio em relação ao "mundo desconhecido" das técnicas e caminhos da vida mental?

            E o autodidata espírita? Como tem usado o que sabe? Tem promovido criaturas ou usado de seu tesouro para consolidar posições de "homens com todas as respostas?"

            Tem relativizado os assuntos espirituais ou tem agido com certezas conclusivas sobre temas extremamente versáteis da metafísica? Tem procurado tornar útil à comunidade sua bagagem doutrinária ou tem se encastelado no preciosismo de gastar enorme tempo para construir teorias talhadas no perfeccionismo? Tem sabido ouvir opiniões diversas com caridade e proveito ou se mantido no círculo estreito de suas idéias, originadas em fartas pesquisas que lhe causam a impressão de descobertas inusitadas?

            (...) O que importa é aprender a usar a inteligência para despertar nas almas o desejo de serem solidárias na vida e consolidarem a idéia de Deus no coração - algo extremamente escasso na atualidade, considerando que mestrados e teses quase sempre são defendidos com o único propósito de melhorar proventos financeiros...

            Cultura é indício de compromisso. Inteligência é traço mental solicitando o complemento do amor para conduzir o homem aos rumos do bem. O dever natural de quem sabe mais é ajudar quem sabe menos a entender o que vale a pena saber para ser feliz, é tornar-se responsável pelo meio onde labora, auxiliando o entendimento e cooperando com o progresso.

            Pouco importa para um espírita culto a mais avançada técnica da atualidade, se ele não souber incutir dentro de si e dos outros a alma da vida, o amor.

            Despertar nos seres humanos o gosto de servir, o respeito à natureza e o sentimento da existência de Deus é a grande missão do homem espírita inteligente na Terra.

            Se, ao contrário, preferir manter-se nas gélidas posturas do homem científico, que separa academicismo e espiritualidade, estará repetindo velhos erros e sendo iludido pela crueldade sutil da soberba e da necessidade de prestígio. A consequência mais grave desse quadro é o sentimento de auto suficiência em que estacionará, supondo encontrar nos valorosos avanços da ciência humana o essencial para cumprir sua missão, ou mesmo cultivar a velha ilusão de que conhecimento é sinônimo de elevação espiritual.

            (...) Renovemos o conceito de cultura à luz dos princípios espíritas e da educação.

            (...)Cultura é convite a realizar mais e melhor. Inteligência é um conjunto de habilidades que nem sempre significa muita cultura.

            Procuremos saber com clareza também se não estamos sofrendo de "poluição intelectual", ou seja, se temos sabido ser seletivos relativamente ao conhecimento, porque há muito "lixo" nas idéias terrenas que, em princípio, parecem ser temas extremamente importantes e essenciais, mas que não oferecem nenhuma utilidade para a conquista da paz, da saúde e do crescimento dos povos.

            Muita informação pode não passar de "escora para interesses pessoais", quando o importante é saber converter a informação em agente de transformação pessoal e coletiva onde nos situamos. Em muitos casos, a sede do conhecimento pode camuflar complexos fenômenos da vida afetiva, nos capítulos da carência e da frustração.

            Ser bem informado e guardar simplicidade - a virtude das almas solidárias - eis o convite para todos nós.

            Ter respostas simples para coisas complicadas é a grande virtude do homem inteligente na Terra, porque somente vibrando no espírito da simplicidade é que somos capazes de tornar o saber uma alavanca propulsora, nos rumos da felicidade e da libertação entre os homens. (Mereça ser feliz. Cap. 30. Missão dos inteligentes. Ermance Dufaux.  Wanderley S. Oliveira)

            Há ciência e há sabedoria, inteligência e conhecimento, intelectualidade e luz espiritual.

            Geralmente, todo homem de raciocínio fácil é interpretado à conta de mais sábio, no entanto, há que distinguir. (Vinha de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

            Os sábios do mundo, cujo modelo é o Mestre, são silenciosos e somente falam, quando necessário, com palavras exatas, portadoras de significados profundos. Os tolos falam demasiadamente, abordando o que não sabem e fingem conhecer, perdendo-se no labirinto da própria ignorância.(Vivendo com Jesus. Cap. 16. Espírito Amélia Rodrigues. Divaldo Franco)
            Entre a ciência humana e a sabedoria espiritual sempre existiu considerável distância. A primeira é filha do labor inquieto e transitório do homem. A segunda é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. Na primeira sobram as dúvidas amargosas e as hipóteses falíveis. Na segunda sobram as grandes e eternas esperanças do coração no iluminado ideal da vida superior. (Dicionário da alma. Ciência. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

            As verdades da sabedoria não repousam na base fictícia aos sentidos e sim na Luz Infinita, que profana do Espírito, em suas manifestações de inteligência e de sentimentos superiores. (Dicionário da alma. Verdade. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

            Em verdade, o homem inteligente não é aquele que apenas calcula, mas sim o que transfunde o próprio raciocínio em emoção para compreender a vida e sublimá-la. Podendo senhorear as riquezas do mundo, abstém-se do excesso para viver com simplicidade, sem desrespeitar as necessidades alheias. Guardando o conhecimento superior, não se encastela no orgulho, mas aproxima-se do ignorante para auxiliá-lo a instruir-se. Dispondo de meios para fazer com que o próximo se lhe escravize ao interesse, trabalha espontaneamente pelo prazer de servir.  E, entesourando virtudes inatacáveis, não se furta à convivência com as vítimas do mal, agindo, sem escárnio ou condenação, para libertá-las do vício. O homem inteligente, segundo o padrão de Jesus, é aquele que, sendo grande, sabe apequenar-se para ajudar aos que caminham em subnível, consagrando-se ao bem dos outros, para que os outros lhe partilhem a ascensão para Deus. (Religião dos  Espíritos.  Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

            No entanto, o Espírito André Luiz adverte: "Se você possui conhecimentos superiores, ore para que não lhe falte a disposição de trabalhar, a fim de transmiti-los a outrem, sem qualquer idéia de superioridade, reconhecendo que a luz de sua inteligência vem de Deus que no-la concede para que venhamos a fazer o melhor de nosso tempo e de nossa vida, entregando-nos, porém, à responsabilidade de nossos próprios atos. "(Tempo de luz. Momentos de luz. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)

 

Bibliografia:

- O Livro dos Espíritos. Questão 24 e 71, 780-a) e b) . Allan Kardec .

- A Gênese. Cap. 3. Itens 11 e 12. Allan Kardec .

- O Livro dos médiuns. Cap. 26. Perguntas que se podem fazer aos espíritos. Item 294. Questão 28 e 29. Allan Kardec .

- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 7. Item 13. Ferdinando, Espírito protetor / Allan Kardec.

- O que é o Espiritismo. Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita. Questões 112 e 113. Allan Kardec .

- O céu e o inferno. Primeira parte. Cap. 3. Item 7. Allan Kardec.

- O Consolador.  Questões 120, 164, 204, 205 ,206, 207, 208 ,209 e 212. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.

- Instruções psicofônicas. Cap. 30. Coração e cérebro. Espírito Meimei. Psicografado por Chico Xavier.

- Praça da amizade. Claudino Dias. Psicografado por Chico Xavier .

- Vinha de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.

- Dicionário da alma. Ciência/ Verdade. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.

- Religião dos  Espíritos.  Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier .

- Tempo de luz. Momentos de luz. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.

- Triunfo pessoal. Inteligência. Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo P. Franco .

- Vivendo com Jesus. Cap. 16. Espírito Amélia Rodrigues. Divaldo Franco.

- Estudando o Evangelho. Cap. 45. Estudo e trabalho. Martins Peralva.

- Nas pegadas do Mestre. Culto à virtude. Vinicius.

- Mereça ser feliz. Cap. 30. Missão dos inteligentes. Ermance Dufaux.  Wanderley S. Oliveira.

 - A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação. Autora: Maria Clara S. Salgado Gama. Fonte: https://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html. Data de consulta: 06-07-18

 

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